Raia Drogasil tem lucro 7% maior no 1º trimestre
A companhia obteve geração de caixa medida pelo Ebitda ajustado de 66,2 milhões de reais nos três primeiros meses do ano, crescimento de 8 por cento
Da Redação
Publicado em 10 de maio de 2013 às 08h13.
São Paulo - A rede de farmácias Raia Drogasil teve lucro líquido ajustado de 26,5 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de cerca de 7 por cento sobre o resultado obtido no mesmo período de 2012.
A companhia obteve geração de caixa medida pelo Ebitda ajustado de 66,2 milhões de reais nos três primeiros meses do ano, crescimento de 8 por cento. A margem no período passou de 4,8 para 4,6 por cento.
A maior rede de drogarias do Brasil apurou receita líquida de vendas e serviços 12,3 por cento maior nos três primeiros meses deste ano, para 1,39 bilhão de reais. Enquanto isso, os custos de produtos vendidos subiu 10,6 por cento, para cerca de 1 bilhão de reais.
As vendas no conceito mesmas lojas, que consideram aquelas abertas há pelo menos um ano, cresceram 5,2 por cento. Considerando pontos em operação há três ou mais anos, lojas maduras, o crescimento das vendas foi de 2,2 por cento no primeiro trimestre.
Além de efeito calendário e do clima chuvoso, a companhia afirma no balanço que o resultado foi afetado por forte base de comparação com o primeiro trimestre de 2012, quando a empresa teve crescimento recorde de 14,8 por cento nas vendas mesmas lojas e de 10,8 por cento nas lojas maduras.
"No segundo trimestre, nosso crescimento deve retornar aos níveis históricos, dado que as bases de comparação do segundo trimestre ao quarto trimestres de 2012 foram significativamente mais baixas do que o pico observado" de janeiro a março do ano passado, afirmou a Drogasil no balanço.
A empresa ampliou o número de lojas no país em 14 por cento no período, para 895 unidades, abrindo 36 lojas no primeiro trimestre, recorde para o período, após 42 nos três últimos meses de 2012.
"Não vislumbramos qualquer correlação entre o nosso crescimento e o desempenho da economia brasileira, já que operamos em um dos setores mais defensivos da economia e atendemos principalmente consumidores de alto poder aquisitivo, que são menos impactados por ciclos econômicos no que se refere à compra de itens essenciais, como medicamentos e produtos de higiene e beleza", afirmou a empresa.