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Petroleiros fazem manifestações contra venda de refinarias pela Petrobras

De 30 de abril a 12 de maio os sindicatos ligados à Petrobras farão assembleias para aprovar uma greve geral por tempo indeterminado

Petrobras: pacote de vendas inclui ainda os ativos logísticos (dutos e terminais) administrados pela Transpetro (Paulo Whitaker/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de abril de 2018 às 18h05.

Petroleiros das refinarias da Petrobras em Paulínia (Replan) e Capuava (Recap), em São Paulo, fizeram manifestações na manhã desta sexta-feira, 20, para protestar contra a privatização de quatro refinarias da estatal, anunciada na véspera.

Segundo o Sindicato dos Petroleiros Unificado de São Paulo, os trabalhadores do administrativo e do turno atrasaram o início do expediente em solidariedade aos companheiros das unidades que estão na lista de privatização.

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Na quinta-feira, 19, a Petrobras anunciou a venda de 60% da participação das refinarias Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco; Landulpho Alves (Rlam), na Bahia; Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul, e Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná.

O pacote inclui ainda os ativos logísticos (dutos e terminais) administrados pela Transpetro, diretamente associados a essas refinarias.

"A gestão entreguista está aumentando o cerco cada dia mais. Se não reagirmos e enfrentarmos essa situação, sendo solidários aos companheiros do sul e nordeste, com certeza, seremos os próximos da fila", afirmou em uma nota o diretor do Unificado Alexandre Castilho.

De 30 de abril a 12 de maio os sindicatos ligados à Petrobras farão assembleias para aprovar uma greve geral por tempo indeterminado.

"Se não reagirmos imediatamente, eles vão vender as refinarias e substituir a força de trabalho. Temos que montar uma trincheira muito forte para fazer a defesa do sistema Petrobras", declarou na mesma nota o coordenador da Regional Mauá do Sindicato, Auzélio Alves. "Nossa resposta para o plano dos entreguista é greve", resumiu o diretor Arthur Bob Ragusa.

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