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Petrobras retoma operações em parte da Revap

A Petrobras retomou parte das operações na Revap, sua segunda maior refinaria, em São José dos Campos (97 km de São Paulo). A produção estava paralisada desde quinta-feira (23/10) por causa de uma explosão no forno que produzia querosene de aviação. Inicialmente a refinaria vai trabalhar com metade dessa capacidade, para depois aumentá-la gradualmente. A […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A Petrobras retomou parte das operações na Revap, sua segunda maior refinaria, em São José dos Campos (97 km de São Paulo). A produção estava paralisada desde quinta-feira (23/10) por causa de uma explosão no forno que produzia querosene de aviação.

Inicialmente a refinaria vai trabalhar com metade dessa capacidade, para depois aumentá-la gradualmente. A explosão atingiu apenas o duto de querosene de aviação, mas empresa decidiu suspender a produção de outros derivados de petróleo por precaução.

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A refinaria é responsável por 14% do petróleo processado no país, com produção diária de 226 mil barris. Além de querosene de aviação, a refinaria produz gasolina, diesel, GLP (gás de cozinha), asfalto e enxofre. A Petrobras informou que não há risco de desabastecimento de combustíveis, "pois a Revap possui estoques reguladores".

Localizada em uma área de 10,3 km2, a Revap tem uma capacidade de produção de 226 mil barris por dia, embora só estivesse produzindo 198 mil. Inaugurada em 1980, a unidade foi planejada no final da década de 70 para viabilizar as metas do segundo Plano Nacional de Desenvolvimento. A refinaria arrecada cerca de R$ 500 milhões por ano em impostos.

Argentina e México

A unidade argentina da Petrobras informou na sexta-feira (24/10) ter vendido 100 milhões de dólares em bônus para pagar dívida uma existente. A Petrobras Energía Participaciones disse ter emitido bônus de 10 anos nos mercados local e internacional com um cupom de 9,375 por cento. Os bônus serão lançados no dia 31. "Essa transação constitui um importante passo para a companhia e representa o retorno bem-sucedido da Petrobras Energia aos mercados internacionais de capitais", avaliou a companhia, sem fornecer detalhes sobre sua dívida total. A unidade argentina foi vendida pelo grupo Perez Companc até outubro de 2002.

No México, o acordo fechado entre o consórcio liderado pela Petrobras e pela estatal mexicana Pemex, para a exploração de gás natural no norte do país é mais significativo em termos de estratégia do que financeiramente. A Petroleos Mexicanos informou que o consórcio, formado ainda pela japonesa Teikoku Oil e pela mexicana D&S Petroleum, pagou cerca de 260 milhões de dólares para desenvolver e explorar o campo de gás do bloco de Cuervito, na Bacia de Burgos, de 231 quilômetros quadrados. No projeto, o consórcio vai operar como prestadora de serviços, já que toda a produção ficará com a Pemex.

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