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Petrobras e petroleiros reiniciam negociação sobre acordo

No documento encaminhado à Petrobras, a federação pede a realização de uma reunião coletiva de trabalho, a fim de debater a Pauta Pelo Brasil

Petrobras: segundo a FUP, a Pauta Pelo Brasil é vital para os trabalhadores, porque o Plano de Negócios e Gestão (PNG 2015-2019) “implica desemprego e perda de direitos" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2015 às 13h21.

A Petrobras e os sindicatos vinculados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) reiniciaram as negociações sobre o acordo coletivo da categoria, que tem data-base em 1º de setembro.

A reunião começou na manhã de hoje (28), na sede da empresa, no centro do Rio. Às 15h, a diretoria da estatal voltará à mesa de negociação com os sindicatos ligados à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), entre eles o Sindipetro-RJ.

O encontro desta manhã foi requerido pela FUP na sexta-feira (23). No documento encaminhado à Petrobras, a federação pede a realização de uma reunião coletiva de trabalho, a fim de debater a Pauta Pelo Brasil, documento aprovado durante a 5ª Plenafup e apresentada à empresa em julho deste ano.

Segundo a FUP, no documento a federação solicitou que a reunião de hoje ocorresse com a participação de todas as subsidiárias do sistema.

Na carta encaminhada à direção da estatal, a federação informou que, após esta quarta-feira, a disponibilidade da entidade à negociação continuaria a mesma. Alertou, no entanto, que as reuniões só poderiam ocorrer após a deflagração da greve.

De acordo com a FUP, a Pauta Pelo Brasil é vital para os trabalhadores, porque o Plano de Negócios e Gestão (PNG 2015-2019), já anunciado pela Petrobras, “implica desemprego e perda de direitos".

Conforme a FUP, o Plano de Gestão e Negócios 2015-2019 vai gerar impacto negativo na economia brasileira, na geração de empregos e nas condições de vida e trabalho dos que atuam na indústria nacional de petróleo e gás.

O Plano de Gestão entregue à Petrobras cita ainda estimativas do Grupo de Economia da Energia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GEE-UFRJ), segundo a qual, mantidas as opções de desinvestimento, o setor de petróleo no Brasil deixará de gerar 20 milhões de postos de trabalho até 2019.

A Agência Brasil procurou a Petrobras, mas não recebeu retorno da ligação até a publicação da matéria. A expectativa é que a empresa se manifeste sobre o assunto somente após a segunda parte da reunião.

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A Petrobras e os sindicatos vinculados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) reiniciaram as negociações sobre o acordo coletivo da categoria, que tem data-base em 1º de setembro.

A reunião começou na manhã de hoje (28), na sede da empresa, no centro do Rio. Às 15h, a diretoria da estatal voltará à mesa de negociação com os sindicatos ligados à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), entre eles o Sindipetro-RJ.

O encontro desta manhã foi requerido pela FUP na sexta-feira (23). No documento encaminhado à Petrobras, a federação pede a realização de uma reunião coletiva de trabalho, a fim de debater a Pauta Pelo Brasil, documento aprovado durante a 5ª Plenafup e apresentada à empresa em julho deste ano.

Segundo a FUP, no documento a federação solicitou que a reunião de hoje ocorresse com a participação de todas as subsidiárias do sistema.

Na carta encaminhada à direção da estatal, a federação informou que, após esta quarta-feira, a disponibilidade da entidade à negociação continuaria a mesma. Alertou, no entanto, que as reuniões só poderiam ocorrer após a deflagração da greve.

De acordo com a FUP, a Pauta Pelo Brasil é vital para os trabalhadores, porque o Plano de Negócios e Gestão (PNG 2015-2019), já anunciado pela Petrobras, “implica desemprego e perda de direitos".

Conforme a FUP, o Plano de Gestão e Negócios 2015-2019 vai gerar impacto negativo na economia brasileira, na geração de empregos e nas condições de vida e trabalho dos que atuam na indústria nacional de petróleo e gás.

O Plano de Gestão entregue à Petrobras cita ainda estimativas do Grupo de Economia da Energia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GEE-UFRJ), segundo a qual, mantidas as opções de desinvestimento, o setor de petróleo no Brasil deixará de gerar 20 milhões de postos de trabalho até 2019.

A Agência Brasil procurou a Petrobras, mas não recebeu retorno da ligação até a publicação da matéria. A expectativa é que a empresa se manifeste sobre o assunto somente após a segunda parte da reunião.

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