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Petrobras destaca habilidades no consórcio do pré-sal

Companhia destaca em comunicado que o contrato a ser assinado estabelece que a fase exploratória do bloco terá duração de quatro anos

Ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, ao lado de representantes das empresas que integram o consórcio vencedor após o leilão de Libra (Fernando Frazão/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 17h59.

São Paulo - A Petrobras divulgou nesta segunda-feira, 21, comunicado sobre o leilão do campo de Libra , no pré-sal, o qual foi vencido pelo consórcio formado pela estatal (10%), Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%).

"A companhia considera que a integração das habilidades e experiência dos consorciados em Libra, em especial Shell e Total, que por sua ampla atividade internacional em oportunidades em águas profundas e pela grande experiência em gerenciamento da concepção e implantação de megaprojetos na área de energia, virão contribuir de forma significativa para a obtenção de resultados mais eficientes na implantação da melhor solução para a produção da acumulação", diz a companhia, no fato relevante assinado pelo diretor financeiro e de Relações com Investidores, Almir Barbassa.

"A participação das companhias chinesas CNPC e CNOOC, complementa os requisitos exigidos para um consórcio forte e atuante, pela robustez financeira apresentada e pelo histórico de relacionamentos anteriores de empresas chinesas com outras áreas de negócios da Petrobras", acrescenta a companhia.

A estatal destaca, no comunicado, que o contrato a ser assinado estabelece que a fase exploratória do bloco terá duração de quatro anos. Nesse período, o consórcio deverá realizar as atividades do programa exploratório mínimo que prevê levantamentos sísmicos 3D em toda a área do bloco, a perfuração de dois poços exploratórios e a realização de um teste de longa duração.

O consórcio também deverá cumprir porcentuais mínimos de conteúdo local global em cada fase do projeto, sendo 37% para a fase exploratória; 55% para o desenvolvimento de sistemas de produção previstos para começar a operar até 2021 e 59% para os sistemas com primeiro óleo a partir de 2022.

"A Petrobras afirma sua confiança no sucesso do desenvolvimento de Libra, suportado pelo expertise desenvolvido, desde 2006, com a descoberta e implantação dos projetos no pré-sal, que hoje atingem produção total superior a 330 mil barris de petróleo por dia (bbl/d) , bem como acredita que Libra é uma das acumulações mais promissoras da área do pré- sal", diz a companhia, no comunicado.

Ainda conforme o fato relevante, "as ações e estratégia empreendidas na licitação foram bem-sucedidas e alinhadas aos fundamentos do Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 da Petrobras, focando disciplina de capital, gestão integrada do portfólio e prioridade para os projetos de exploração e produção no Brasil". A estatal ressalta também que "os indicadores físico-financeiros do Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 seguem vigentes e serão oportunamente revisados, no momento em que houver a incorporação dos parâmetros associados ao desenvolvimento de Libra".

"A Petrobras reafirma o compromisso de continuar investindo em novas áreas exploratórias no Brasil de forma a garantir a recomposição de seu portfólio, disponibilizando os volumes de petróleo e gás natural necessários para a sustentabilidade da curva futura de produção".

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São Paulo - A Petrobras divulgou nesta segunda-feira, 21, comunicado sobre o leilão do campo de Libra , no pré-sal, o qual foi vencido pelo consórcio formado pela estatal (10%), Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%).

"A companhia considera que a integração das habilidades e experiência dos consorciados em Libra, em especial Shell e Total, que por sua ampla atividade internacional em oportunidades em águas profundas e pela grande experiência em gerenciamento da concepção e implantação de megaprojetos na área de energia, virão contribuir de forma significativa para a obtenção de resultados mais eficientes na implantação da melhor solução para a produção da acumulação", diz a companhia, no fato relevante assinado pelo diretor financeiro e de Relações com Investidores, Almir Barbassa.

"A participação das companhias chinesas CNPC e CNOOC, complementa os requisitos exigidos para um consórcio forte e atuante, pela robustez financeira apresentada e pelo histórico de relacionamentos anteriores de empresas chinesas com outras áreas de negócios da Petrobras", acrescenta a companhia.

A estatal destaca, no comunicado, que o contrato a ser assinado estabelece que a fase exploratória do bloco terá duração de quatro anos. Nesse período, o consórcio deverá realizar as atividades do programa exploratório mínimo que prevê levantamentos sísmicos 3D em toda a área do bloco, a perfuração de dois poços exploratórios e a realização de um teste de longa duração.

O consórcio também deverá cumprir porcentuais mínimos de conteúdo local global em cada fase do projeto, sendo 37% para a fase exploratória; 55% para o desenvolvimento de sistemas de produção previstos para começar a operar até 2021 e 59% para os sistemas com primeiro óleo a partir de 2022.

"A Petrobras afirma sua confiança no sucesso do desenvolvimento de Libra, suportado pelo expertise desenvolvido, desde 2006, com a descoberta e implantação dos projetos no pré-sal, que hoje atingem produção total superior a 330 mil barris de petróleo por dia (bbl/d) , bem como acredita que Libra é uma das acumulações mais promissoras da área do pré- sal", diz a companhia, no comunicado.

Ainda conforme o fato relevante, "as ações e estratégia empreendidas na licitação foram bem-sucedidas e alinhadas aos fundamentos do Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 da Petrobras, focando disciplina de capital, gestão integrada do portfólio e prioridade para os projetos de exploração e produção no Brasil". A estatal ressalta também que "os indicadores físico-financeiros do Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 seguem vigentes e serão oportunamente revisados, no momento em que houver a incorporação dos parâmetros associados ao desenvolvimento de Libra".

"A Petrobras reafirma o compromisso de continuar investindo em novas áreas exploratórias no Brasil de forma a garantir a recomposição de seu portfólio, disponibilizando os volumes de petróleo e gás natural necessários para a sustentabilidade da curva futura de produção".

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