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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.
A Petrobrás anunciou na sexta-feira (23/3) a criação da Comissão Interna que investigará os fatos que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgou sobre o suposto vazamento de informações privilegiadas na venda da Ipiranga.
O processo de aquisição feito pela Petrobrás, Ultra e Braskem levantou suspeitas de uso indevido de informação ao se constatar que 3 dias antes da compra (de 4 bilhões), no dia 16/3, a ação ordinária da Distribuidora Ipiranga aumentou 33,33% e a da Refinaria teve oscilação de 8,31%.
No dia 19/3, quando as empresas anunciaram a operação de compra, a CVM iniciou as investigações. O Mninistério Público e a Justiça Federal do Rio de Janeiro conseguiram bloquear a movimentação de venda de ações ordinárias da Ipiranga de um fundo de investimento estrangeiro e de uma pessoa física.
A forte suspeita de que a informação vazou por " funcionário de nível de gerência" de uma das empresas que adquiriu o grupo. Ele já foi afastado do cargo. Além do gerente, outras duas pessoas físicas e um fundo de investimento americano tiveram suas contas bloqueadas. No total, 26 pessoas estão sendo investigadas.