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PepsiCo ganha US$ 1,143 bi no 1º trimestre, 20% menos

Empresa atribui a queda do lucro ao aumento do preço das matérias primas e dos custos em mercados emergentes

Apesar da queda no lucro, vendas e receitas da PepsiCo aumentaram (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2011 às 14h00.

Nova York - PepsiCo, o segundo maior fabricante de refrigerantes do mundo, anunciou nesta quinta-feira que no primeiro trimestre deste ano ganhou US$ 1,143 bilhão, 20% menos que na mesma data de 2010, o que atribuiu ao aumento dos preços das matérias-primas.

Com esses resultados trimestrais fechados em 19 de março, o lucro líquido por ação foi de US$ 0,71, frente aos US$ 1,430 bilhão e US$ 0,89 por título que esta empresa teve nesse mesmo trimestre do ano passado.

O fabricante de marcas como Pepsi, Elma Chips, entre outras, informou que, no entanto, seu volume de vendas e receitas "cresceu no primeiro trimestre devido ao aumento do negócio em nível mundial de aperitivos e bebidas, assim como pela aquisição de uma engarrafadora", segundo um comunicado de imprensa.

Assinalou que esses resultados foram consequência dos altos preços das matérias-primas, além do aumento nos custos de infraestruturas em mercados emergentes e em geração de marca.

A presidente e executiva-chefe da empresa com sede em Purchase (Nova York), Indra Nooyi, declarou por meio de um comunicado que "o crescimento registrado nos mercados emergentes foi sólido, especialmente pelos lucros no Leste Europeu, Ásia e o Oriente Médio".

Já o diretor financeiro da PepsiCo, Hugh Johnston, considerou que os resultados financeiros do primeiro trimestre são sólidos, ao tempo em que ressaltou que apesar do impacto da alta inflação, a empresa continua com "ações de preços prudentes".

Indicou que espera que os lucros para este ano cresçam entre 7% e 8%, o que representará um lucro por ação entre US$ 4,42 e US$ 4,46, pouco acima das previsões dos analistas.

A receita da empresa de refrigerantes e aperitivos cresceu nesse período 27%, para os US$ 11,937 bilhões, frente aos US$ 9,368 bilhões do mesmo período que um ano atrás e ligeiramente superiores aos esperados pelos analistas.

A empresa indicou que as contas sofreram a influência da aquisição de duas plantas engarrafadoras, assim como da empresa russa de lácteos e sucos Wimm-Bill-Dann Foods.

Em nível mundial, o volume de seu negócio de produtos para aperitivos aumentou 3% e o de bebidas 12%.

Sobre a divisão latino-americana, os progressos registrados nesse período foram liderados pelos lucros no México e Argentina, enquanto no Brasil foram menores pelos descensos em alguns produtos, embora nos aperitivos tenham crescido 12%.

Na Europa, o mercado de aperitivos cresceu 6% e o de bebidas orgânicas 8% liderados pela Rússia e Turquia, da mesma forma que pela Alemanha e Reino Unido.

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Nova York - PepsiCo, o segundo maior fabricante de refrigerantes do mundo, anunciou nesta quinta-feira que no primeiro trimestre deste ano ganhou US$ 1,143 bilhão, 20% menos que na mesma data de 2010, o que atribuiu ao aumento dos preços das matérias-primas.

Com esses resultados trimestrais fechados em 19 de março, o lucro líquido por ação foi de US$ 0,71, frente aos US$ 1,430 bilhão e US$ 0,89 por título que esta empresa teve nesse mesmo trimestre do ano passado.

O fabricante de marcas como Pepsi, Elma Chips, entre outras, informou que, no entanto, seu volume de vendas e receitas "cresceu no primeiro trimestre devido ao aumento do negócio em nível mundial de aperitivos e bebidas, assim como pela aquisição de uma engarrafadora", segundo um comunicado de imprensa.

Assinalou que esses resultados foram consequência dos altos preços das matérias-primas, além do aumento nos custos de infraestruturas em mercados emergentes e em geração de marca.

A presidente e executiva-chefe da empresa com sede em Purchase (Nova York), Indra Nooyi, declarou por meio de um comunicado que "o crescimento registrado nos mercados emergentes foi sólido, especialmente pelos lucros no Leste Europeu, Ásia e o Oriente Médio".

Já o diretor financeiro da PepsiCo, Hugh Johnston, considerou que os resultados financeiros do primeiro trimestre são sólidos, ao tempo em que ressaltou que apesar do impacto da alta inflação, a empresa continua com "ações de preços prudentes".

Indicou que espera que os lucros para este ano cresçam entre 7% e 8%, o que representará um lucro por ação entre US$ 4,42 e US$ 4,46, pouco acima das previsões dos analistas.

A receita da empresa de refrigerantes e aperitivos cresceu nesse período 27%, para os US$ 11,937 bilhões, frente aos US$ 9,368 bilhões do mesmo período que um ano atrás e ligeiramente superiores aos esperados pelos analistas.

A empresa indicou que as contas sofreram a influência da aquisição de duas plantas engarrafadoras, assim como da empresa russa de lácteos e sucos Wimm-Bill-Dann Foods.

Em nível mundial, o volume de seu negócio de produtos para aperitivos aumentou 3% e o de bebidas 12%.

Sobre a divisão latino-americana, os progressos registrados nesse período foram liderados pelos lucros no México e Argentina, enquanto no Brasil foram menores pelos descensos em alguns produtos, embora nos aperitivos tenham crescido 12%.

Na Europa, o mercado de aperitivos cresceu 6% e o de bebidas orgânicas 8% liderados pela Rússia e Turquia, da mesma forma que pela Alemanha e Reino Unido.

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