Parte dos investidores da Herbalife liquidam posições
Gestor de fundo de hedge Richard Perry, que era o quinto maior acionista da Herbalife, vendeu toda a fatia de 5,6 milhões de ações de sua empresa
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Logo da Herbalife: gestor de fundo de hedge Richard Perry, que era o quinto maior acionista da Herbalife, vendeu toda a fatia de 5,6 milhões de ações de sua empresa (Patrick T. Fallon/Bloomberg)
Publicado em 18 de fevereiro de 2015, 13h15.
Boston - Três dos 20 principais investidores da Herbalife liquidaram suas posições durante o quarto trimestre quando a companhia de nutrição e dieta não atingiu estimativas de lucro de Wall St, mas a Soros Fund Management aumentou sua fatia em quase 80 por cento, segundo documentos enviados a reguladores.
O gestor de fundo de hedge Richard Perry, que era o quinto maior acionista da Herbalife, vendeu toda a fatia de 5,6 milhões de ações de sua empresa em algum momento entre outubro e o fim de dezembro, de acordo com documento enviado à Securities and Exchange Comission (SEC).
A Soros Fund Management, que estava entre os 15 maiores acionistas, tinha uma avaliação diferente para a companhia, no entanto, comprando 1,5 milhão de ações para deter 3,4 milhões de papéis ao final de dezembro. Investidores são obrigados a dizer ao regulador dos Estados Unidos quais ações norte-americanas detêm 45 após o fim do trimestre.
Investimentos na Herbalife têm sido acompanhados de perto desde que o investidor ativista William Ackman acusou a companhia pela primeira vez de executar um esquema de pirâmide em 2012, e o investidor rival Carl Icahn ter se tornado o maior acionista da companhia em 2013. A Herbalife tem negado firmemente as acusações de Ackman de ser uma fraude. A companhia está sendo investigada por reguladores estaduais e federais dos EUA.
Enquanto Ackman e Icahn se mantiveram com suas respectivas apostas no curto e no longo prazo, outros investidores importantes venderam as posições à medida que o preço do papel da companhia se desvalorizava 50 por cento no ano passado.
O fundo de hedge Okumus Fund Management se livrou de todo seu lote de 1,9 milhão de ações e a Tiger Consumer Management, que detinha 1,8 milhão de papéis, também liquidou sua posição.
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