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Parmalat paga salários; comissão brasileira fala com;matriz

A operação brasileira da Parmalat informou nesta terça-feira (3/02) que os salários dos seus 6 000 funcionários foram depositados na noite de ontem (2/02) e já estão disponíveis na conta dos trabalhadores. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Alimentos de Jundiaí, onde a empresa possui uma fábrica. A folha de […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A operação brasileira da Parmalat informou nesta terça-feira (3/02) que os salários dos seus 6 000 funcionários foram depositados na noite de ontem (2/02) e já estão disponíveis na conta dos trabalhadores. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Alimentos de Jundiaí, onde a empresa possui uma fábrica. A folha de pagamentos da empresa é de cerca de 4 milhões de reais.

Os salários, que deveriam ter sido pagos na sexta-feira (30/01), foram depositados depois que o Banco do Brasil, por ordem da justiça, liberou os 13,7 milhões de reais da empresa que estavam retidos na instituição.

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A Parmalat também informou que as duas linhas de produção da fábrica de Jundiaí - de sucos e biscoitos - continuam paralisadas. Segundo a Parmalat, a paralisação está sendo feita para que os estoques da unidade sejam escoados.

Comissão brasileira na Itália
Uma comissão formada por deputados, representantes dos trabalhadores de alimentação e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, esteve reunida nesta terça-feira (3/1) com o interventor do governo italiano da Parmalat, Enrico Bondi, na Itália.

De acordo com o ministro, um dos destaques da conversa foi o pedido de concordata da Parmalat no Brasil. "Queremos evitar prolongamento dessa situação. A empresa no Brasil precisa apresentar os documentos que faltam para que seja tomada uma decisão judicial", afirmou Rossetto.

A Parmalat no Brasil pediu um prazo de noventa dias para a apresentação dos documentos e a justiça brasileira concedeu trinta dias. "Esse prazo precisa ser antecipado para sairmos da crise de instabilidade", afirma o ministro.

De acordo com ele, o Brasil não seguiu o exemplo de intervenção como ocorre na Itália, porque a legislação brasileira não permite. Em dezembro do ano passado, o governo italiano aprovou uma lei que permitiu a intervenção e estabeleceu um prazo de 60 dias para a avaliação do interventor sobre a viabilidade da empresa continuar funcionando.

Com informações da Agência Brasil

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