"Panama Papers" envolvem o banco francês Société Générale
Antes das revelações, o Société Générale afirmou que desde 2012 não tem nenhuma presença nos territórios considerados "não cooperativos" contra a evasão fiscal
Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2016 às 09h52.
O banco francês Société Générale está entre os cinco bancos que criaram o maior número de empresas em paraísos fiscais por meio do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, indica o jornal Le Monde depois de analisar os "Panama Papers".
"No total, criou 979 sociedades, atrás do britânico HSBC (2.300), dos suíços UBS (1.100) e Credit Suisse (1.105)", afirma o jornal.
Antes das revelações, o Société Générale afirmou que desde 2012 não tem, nem direta nem indiretamente, nenhuma presença nos Estados e territórios considerados 'não cooperativos' na luta contra a evasão fiscal.
Nesta terça-feira, o presidente do Credit Suisse, Tidjane Thiam, afirmou que o banco suíço não aprova as contas em paraísos fiscais que às vezes facilitam a fuga de capitais.
As empresas 'offshore' não são ilegais, mas em casos de corrupção podem servir para dissimular no exterior lucros obtidos de forma ilegal.
Em declarações à agência Bloomberg News em Hong Kong, Thiam disse que o banco aprova apenas as operações "legítimas".
"Só aceitamos estruturas 'offshore' caso tenham objetivos legítimos", disse.
O banco francês Société Générale está entre os cinco bancos que criaram o maior número de empresas em paraísos fiscais por meio do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, indica o jornal Le Monde depois de analisar os "Panama Papers".
"No total, criou 979 sociedades, atrás do britânico HSBC (2.300), dos suíços UBS (1.100) e Credit Suisse (1.105)", afirma o jornal.
Antes das revelações, o Société Générale afirmou que desde 2012 não tem, nem direta nem indiretamente, nenhuma presença nos Estados e territórios considerados 'não cooperativos' na luta contra a evasão fiscal.
Nesta terça-feira, o presidente do Credit Suisse, Tidjane Thiam, afirmou que o banco suíço não aprova as contas em paraísos fiscais que às vezes facilitam a fuga de capitais.
As empresas 'offshore' não são ilegais, mas em casos de corrupção podem servir para dissimular no exterior lucros obtidos de forma ilegal.
Em declarações à agência Bloomberg News em Hong Kong, Thiam disse que o banco aprova apenas as operações "legítimas".
"Só aceitamos estruturas 'offshore' caso tenham objetivos legítimos", disse.