País cai em ranking das marcas de bancos mais valiosas
Na edição de 2013, três bancos nacionais figuraram entre os 25 maiores do mundo, segundo o ranking
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
São Paulo - O Brasil caiu uma posição no ranking "The Banker/Brand Finance Banking 500" que avalia as 500 marcas globais mais valiosas de bancos, obtido pela Agência Estado. Na edição de 2013, o País, com apenas oito instituições no páreo - o menor número entre as dez primeiras nações avaliadas -, passou da quinta para a sexta colocação com US$ 37,957 bilhões em valor de marca, atrás dos Estados Unidos, Reino Unido, França e outros.
O desempenho do Brasil na lista deste ano foi impactado, segundo Gilson Nunes, CEO da Brand Finance para a América Latina, pela desvalorização cambial que influenciou de maneira negativa a análise das marcas brasileiras. Apesar disso, ele considera positivo o resultado obtido pelo País.
Na edição de 2013, três bancos nacionais figuraram entre os 25 maiores do mundo, segundo o ranking. O mais bem posicionado é o Bradesco, primeira instituição bancária da América Latina pelo quinto ano consecutivo, com a 16ª colocação e US$ 13,610 bilhões em valor de marca.
Atrás do Bradesco, estão o Itaú Unibanco, com valor de marca de US$ 12,442 bilhões, na 18ª posição, e o Banco do Brasil, sendo o 22º mais bem colocado com valor de US$ 9,883 bilhões. A posição dos bancos brasileiros ressalta, segundo Nunes, a solidez dessas instituições e a força de suas marcas no contexto internacional. O ranking é elaborado pela consultoria Brand Finance em parceria com a revista inglesa The Banker.
O Brasil também se destacou nos subrankings setoriais do ranking em 2013. Na categoria "seguros", a seguradora do Bradesco foi a segunda colocada mundial, enquanto o banco foi o terceiro em "instituições de varejo". Já o Itaú Unibanco ocupou o quinto lugar na modalidade "cartão de crédito".
Para Nunes, os bancos brasileiros poderiam ter conquistado melhores posições na edição 2013 do ranking. O que pesou contra essas instituições foi novamente, conforme ele, a variação do câmbio entre os anos de 2011 e 2012 que teve impacto direto no estudo das marcas nacionais.
"Sem esta variação, o Bradesco teria alcançado US$ 16,9 bilhões em valor da marca e, ao invés da 16ª posição, estaria em 10ª posição, ou seja, na lista "top ten" das marcas mais valiosas do mundo em 2013. Na mesma linha, o Itaú ficaria em 12ª posição, com US$ 15 bilhões e o Banco do Brasil em 18ª, com US$ 12 bilhões", atenta Nunes.
Além de Bradesco, Itaú e BB, outras instituições brasileiras representaram o país na lista das 500 marcas de bancos mais valiosas do mundo. Dentre elas, estão o BTG Pactual (208ª posição, US$ 571 milhões), Redecard (230ª, US$ 499 milhões), Banrisul (243ª, US$ 442 milhões), Banco do Nordeste (304ª, US$ 308 milhões) e o Panamericano (413ª, US$ 202 milhões).
Em relação à colocação de bancos de outras economias emergentes, Nunes destaca o desempenho da China, beneficiado por um menor impacto da crise mundial e forte expansão do crédito ao consumo interno. "Os bancos chineses elevaram o valor de suas marcas, ficando atrás apenas dos americanos que, por sua vez, apresentam recuperação lenta, porém, ascendente", analisa ele.
No que diz respeito às instituições europeias, o CEO da Brand Finance vê um cenário ainda "sombrio" uma vez que a crise ainda tem afetado os bancos locais, puxando para baixo o valor das suas marcas. Para 2014, ele acredita em novas quedas, com exceção do francês BNP Paribas, que como um banco mais globalizado tem atuação em diversos países.
São Paulo - O Brasil caiu uma posição no ranking "The Banker/Brand Finance Banking 500" que avalia as 500 marcas globais mais valiosas de bancos, obtido pela Agência Estado. Na edição de 2013, o País, com apenas oito instituições no páreo - o menor número entre as dez primeiras nações avaliadas -, passou da quinta para a sexta colocação com US$ 37,957 bilhões em valor de marca, atrás dos Estados Unidos, Reino Unido, França e outros.
O desempenho do Brasil na lista deste ano foi impactado, segundo Gilson Nunes, CEO da Brand Finance para a América Latina, pela desvalorização cambial que influenciou de maneira negativa a análise das marcas brasileiras. Apesar disso, ele considera positivo o resultado obtido pelo País.
Na edição de 2013, três bancos nacionais figuraram entre os 25 maiores do mundo, segundo o ranking. O mais bem posicionado é o Bradesco, primeira instituição bancária da América Latina pelo quinto ano consecutivo, com a 16ª colocação e US$ 13,610 bilhões em valor de marca.
Atrás do Bradesco, estão o Itaú Unibanco, com valor de marca de US$ 12,442 bilhões, na 18ª posição, e o Banco do Brasil, sendo o 22º mais bem colocado com valor de US$ 9,883 bilhões. A posição dos bancos brasileiros ressalta, segundo Nunes, a solidez dessas instituições e a força de suas marcas no contexto internacional. O ranking é elaborado pela consultoria Brand Finance em parceria com a revista inglesa The Banker.
O Brasil também se destacou nos subrankings setoriais do ranking em 2013. Na categoria "seguros", a seguradora do Bradesco foi a segunda colocada mundial, enquanto o banco foi o terceiro em "instituições de varejo". Já o Itaú Unibanco ocupou o quinto lugar na modalidade "cartão de crédito".
Para Nunes, os bancos brasileiros poderiam ter conquistado melhores posições na edição 2013 do ranking. O que pesou contra essas instituições foi novamente, conforme ele, a variação do câmbio entre os anos de 2011 e 2012 que teve impacto direto no estudo das marcas nacionais.
"Sem esta variação, o Bradesco teria alcançado US$ 16,9 bilhões em valor da marca e, ao invés da 16ª posição, estaria em 10ª posição, ou seja, na lista "top ten" das marcas mais valiosas do mundo em 2013. Na mesma linha, o Itaú ficaria em 12ª posição, com US$ 15 bilhões e o Banco do Brasil em 18ª, com US$ 12 bilhões", atenta Nunes.
Além de Bradesco, Itaú e BB, outras instituições brasileiras representaram o país na lista das 500 marcas de bancos mais valiosas do mundo. Dentre elas, estão o BTG Pactual (208ª posição, US$ 571 milhões), Redecard (230ª, US$ 499 milhões), Banrisul (243ª, US$ 442 milhões), Banco do Nordeste (304ª, US$ 308 milhões) e o Panamericano (413ª, US$ 202 milhões).
Em relação à colocação de bancos de outras economias emergentes, Nunes destaca o desempenho da China, beneficiado por um menor impacto da crise mundial e forte expansão do crédito ao consumo interno. "Os bancos chineses elevaram o valor de suas marcas, ficando atrás apenas dos americanos que, por sua vez, apresentam recuperação lenta, porém, ascendente", analisa ele.
No que diz respeito às instituições europeias, o CEO da Brand Finance vê um cenário ainda "sombrio" uma vez que a crise ainda tem afetado os bancos locais, puxando para baixo o valor das suas marcas. Para 2014, ele acredita em novas quedas, com exceção do francês BNP Paribas, que como um banco mais globalizado tem atuação em diversos países.