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P&G investe em programas especiais para motivar mulheres

Empresa com 1 700 mulheres no seu quadro de funcionários tem políticas como licença à maternidade estendida a um ano e semana de trabalho comprimida

Na campanha da empresa para as Olimpíadas de 2012, a P&G fez uma propaganda especial com foco nas mães (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de março de 2013 às 14h19.

São Paulo – O balanço entre a vida pessoal e a vida profissional é o ponto fundamental na gestão de empresas que valorizam a motivação e o potencial das suas contratadas. Com 1 700 mulheres no seu quadro de funcionários - o equivalente a 36% do total -,a P&G investe em políticas de flexibilidade para atrair e reter esse público.

A retenção dos seus talentos femininos é o alvo. Juliana Clemente, gerente de Recursos Humanos da P&G Brasil, afirma que o objetivo da empresa é fazer deste diferencial um ponto estratégico, de forma a motivar e reter a equipe feminina.

“A experiência nos mostra, que em geral, mulheres atingem altos níveis gerenciais ou diretoria no momento em que suas vidas pessoais estão passando por mudanças como o casamento e os filhos”, diz. “Por isso entendemos que este momento é importante para estabelecer o uso de políticas específicas de flexibilidade, que é são importantes na retenção destes talentos.”

Além de poder estender sua licença à maternidade para um ano – com os seis meses adicionais não remunerados -, as mães ganham flexibilidade de horário. Podem sair do trabalho quatro horas antes nas sextas ou entrar quatro horas mais tarde nas segundas. Os horários de entrada e saída também podem ser flexíveis.

O esforço vale à pena. Nos níveis gerenciais, 45% dos empregados são mulheres – percentual superior se considerado todos os níveis hierárquicos da empresa. Na contratação de novos talentos, as mulheres já são maioria – 56%.

Promoção durante gravidez

A advogada Renata Garrido, diretora Jurídica e de Relações Governamentais da P&G Brasil, é uma das funcionárias que lançou mão das políticas da empresa para organizar melhor a sua vida pessoal e profissional.  Ela foi promovida duas vezes durante a gravidez do primeiro e, posteriormente, do segundo filho.


“Sem dúvida o aumento do número de mulheres na empresa influenciou para que essas políticas melhorassem”, diz Renata que coordena uma equipe só de mulheres. “O que eu preciso é que elas entreguem resultado, então não importa se vão trabalhar de casa ou do escritório.”

Carreira

Nem todas as mulheres estão interessadas nas políticas relacionadas à maternidade, o que cria a exigência de práticas diferenciadas para esse público.

Atualmente, a empresa oferece coach executivo para alta gerência e direção e programas de mentoria – incluindo o que chamam de mentoring reverso, onde a mulher é mentora de homens em cargos superiores.

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A retenção dos seus talentos femininos é o alvo. Juliana Clemente, gerente de Recursos Humanos da P&G Brasil, afirma que o objetivo da empresa é fazer deste diferencial um ponto estratégico, de forma a motivar e reter a equipe feminina.

“A experiência nos mostra, que em geral, mulheres atingem altos níveis gerenciais ou diretoria no momento em que suas vidas pessoais estão passando por mudanças como o casamento e os filhos”, diz. “Por isso entendemos que este momento é importante para estabelecer o uso de políticas específicas de flexibilidade, que é são importantes na retenção destes talentos.”

Além de poder estender sua licença à maternidade para um ano – com os seis meses adicionais não remunerados -, as mães ganham flexibilidade de horário. Podem sair do trabalho quatro horas antes nas sextas ou entrar quatro horas mais tarde nas segundas. Os horários de entrada e saída também podem ser flexíveis.

O esforço vale à pena. Nos níveis gerenciais, 45% dos empregados são mulheres – percentual superior se considerado todos os níveis hierárquicos da empresa. Na contratação de novos talentos, as mulheres já são maioria – 56%.

Promoção durante gravidez

A advogada Renata Garrido, diretora Jurídica e de Relações Governamentais da P&G Brasil, é uma das funcionárias que lançou mão das políticas da empresa para organizar melhor a sua vida pessoal e profissional.  Ela foi promovida duas vezes durante a gravidez do primeiro e, posteriormente, do segundo filho.


“Sem dúvida o aumento do número de mulheres na empresa influenciou para que essas políticas melhorassem”, diz Renata que coordena uma equipe só de mulheres. “O que eu preciso é que elas entreguem resultado, então não importa se vão trabalhar de casa ou do escritório.”

Carreira

Nem todas as mulheres estão interessadas nas políticas relacionadas à maternidade, o que cria a exigência de práticas diferenciadas para esse público.

Atualmente, a empresa oferece coach executivo para alta gerência e direção e programas de mentoria – incluindo o que chamam de mentoring reverso, onde a mulher é mentora de homens em cargos superiores.

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