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Os países onde há mais mulheres nos conselhos das empresas

A Noruega possui a maior representação feminina no alto escalão das companhias, de 33,5%

Liderança: segundo pesquisas, mulheres no comando ajudam companhias a crescer (Simon Dawson/Bloomberg)

Luísa Melo

Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 17h15.

São Paulo - Apesar dos avanços, as mulheres ainda têm muito espaço a conquistar dentro das empresas.

Segundo um levantamento divulgado nesta semana pela organização sem fins lucrativos Catalyst, a Noruega possui a maior representação feminina nos conselhos de administração –e ela é de apenas 33,5%.

Pioneiro em iniciativas para ampliar a diversidade de gênero no ambiente corporativo, o país escandinavo ainda não consegue cumprir a cota de 40%, exigida por lei desde 2008.

O "censo" foi elaborado em parceria com a consultoria Data Morphosis Group (DMG) e abrange dados de companhias listadas em bolsas de 20 países da América do Norte, Ásia Pacífico e Europa. As informações foram coletadas em outubro do ano passado.

Na segunda posição entre os locais que mais têm executivas no alto escalão das empresas vem a Finlândia, com 29,9%, seguida pela França, com 29,7%. Assim como na Noruega, em ambos os países a legislação prevê medidas para diminuir a lacuna entre homens e mulheres nos conselhos.

Na França, será exigida uma cota de 40% a partir de 2017. A mesma regra já está em vigor na Finlândia, mas apenas para empresas estatais.

Suécia, Bélgica e Reino Unido, que aparecem na sequência, também têm regulações neste sentido.

Pesquisas indicam que mulheres no comando ajudam as empresas a crescerem mais.

"Companhias que não tratam a diversidade nos conselhos como prioridade deveriam ficar envergonhadas", dizDeborah Gillis, presidente da Catalyst, em nota. "Líderes inteligentes sabem que eles podem encabeçar um movimento de impacto profundo e duradouro ou ser deixados para trás."

O estudo não englobou a América Latina. Entretanto, dados do DMG, atualizados em maio de 2014, apontam que a participação feminina nos conselhos no Brasil é só de 5,3%. No subcontinente, ela chega a 5,8%.

Na tabela, confira o levantamento completo.

PaísParticipação feminina nos conselhos
Noruega35,5%
Finlândia29,9%
França29,7%
Suécia28,8%
Bélgica23,4%
Reino Unido22,8%
Dinamarca21,9%
Holanda21%
Canadá20,8%
Austrália19,9%
Estados Unidos19,2%
Alemanha18,5%
Espanha18,2%
Suíça17%
Áustria13%
Irlanda10,3%
Hong Kong10,2%
Índia9,5%
Portugal7,9%
Japão3,1%

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São Paulo - Apesar dos avanços, as mulheres ainda têm muito espaço a conquistar dentro das empresas.

Segundo um levantamento divulgado nesta semana pela organização sem fins lucrativos Catalyst, a Noruega possui a maior representação feminina nos conselhos de administração –e ela é de apenas 33,5%.

Pioneiro em iniciativas para ampliar a diversidade de gênero no ambiente corporativo, o país escandinavo ainda não consegue cumprir a cota de 40%, exigida por lei desde 2008.

O "censo" foi elaborado em parceria com a consultoria Data Morphosis Group (DMG) e abrange dados de companhias listadas em bolsas de 20 países da América do Norte, Ásia Pacífico e Europa. As informações foram coletadas em outubro do ano passado.

Na segunda posição entre os locais que mais têm executivas no alto escalão das empresas vem a Finlândia, com 29,9%, seguida pela França, com 29,7%. Assim como na Noruega, em ambos os países a legislação prevê medidas para diminuir a lacuna entre homens e mulheres nos conselhos.

Na França, será exigida uma cota de 40% a partir de 2017. A mesma regra já está em vigor na Finlândia, mas apenas para empresas estatais.

Suécia, Bélgica e Reino Unido, que aparecem na sequência, também têm regulações neste sentido.

Pesquisas indicam que mulheres no comando ajudam as empresas a crescerem mais.

"Companhias que não tratam a diversidade nos conselhos como prioridade deveriam ficar envergonhadas", dizDeborah Gillis, presidente da Catalyst, em nota. "Líderes inteligentes sabem que eles podem encabeçar um movimento de impacto profundo e duradouro ou ser deixados para trás."

O estudo não englobou a América Latina. Entretanto, dados do DMG, atualizados em maio de 2014, apontam que a participação feminina nos conselhos no Brasil é só de 5,3%. No subcontinente, ela chega a 5,8%.

Na tabela, confira o levantamento completo.

PaísParticipação feminina nos conselhos
Noruega35,5%
Finlândia29,9%
França29,7%
Suécia28,8%
Bélgica23,4%
Reino Unido22,8%
Dinamarca21,9%
Holanda21%
Canadá20,8%
Austrália19,9%
Estados Unidos19,2%
Alemanha18,5%
Espanha18,2%
Suíça17%
Áustria13%
Irlanda10,3%
Hong Kong10,2%
Índia9,5%
Portugal7,9%
Japão3,1%
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