Os 10 maiores prejuízos de empresas brasileiras no terceiro trimestre
Segundo dados da Economatica, OGX, de Eike, Batista, encabeça a lista com a maior perda entre as companhias de capital aberto; clique nas fotos e veja outras empresas que ficaram no vermelho:
Daniela Barbosa
Publicado em 27 de novembro de 2012 às 08h25.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h14.
No terceiro trimestre do ano, a OGX , braço petrolífero de Eike Batista, somou prejuízo de 343,3 milhões de reais. O montante é 13 vezes maior na comparação com o mesmo período de 2011. Segundo a companhia, as perdas estão relacionadas aos gastos com exploração no período – que somaram mais de 170 milhões de reais – às despesas referentes a poços secos e subcomerciais, que custaram pelo menos 460 milhões de reais.
A GOL acumulou prejuízo de 309,3 milhões de reais no terceiro trimestre de 2012. Apesar de ocupar a segunda posição no ranking, as perdas da companhia foram 40% menor na comparação com o mesmo período de 2011. De acordo com a empresa, o resultado refletiu a queda de 98,7% nas perdas com variações cambiais no terceiro trimestre, que somaram 6,3 milhões de reais, no período.
A companhia de energia elétrica Celpa acumulou prejuízo de 233,2 milhões de reais no terceiro trimestre, segundo dados da Economatica. O montante é 186,1% maior na comparação com as perdas do mesmo trimestre do ano anterior.
A operadora de planos de saúde Amil , de julho a setembro, registrou perda de 226,5 milhões de reais, contra lucro de 37,5 milhões embolsados em igual período do ano anterior. Segundo a empresa, os números foram impactados por ajustes não recorrentes, sem efeito no caixa. Eles seriam relacionados a mudanças de estimativa nas provisões para contingências de natureza cível ligadas ao ressarcimento do SUS (Sistema Único de Saúde).
No terceiro trimestre do ano, a Fibria teve prejuízo líquido de 212 milhões de reais Um ano antes, a companhia havia acumulado perda de 1,1 bilhão de reais e no segundo trimestre a última linha do resultado havia sido negativa em 524 milhões de reais.
No terceiro trimestre, o Panamericano registrou prejuízo líquido R$ 197,9 milhões de reais, ante lucro de 2,8 milhões de reais no mesmo período do ano passado. A perda, no entanto, foi menor que o resultado negativo verificado no segundo trimestre deste ano, de 262,5 milhões de reais. De acordo com o banco, o resultado foi impactado pelo baixo volume de cessões de créditos e pela ainda elevada despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa.
A Viver Incorporadora e Construtora registrou prejuízo líquido de 185,657 milhões de reais no terceiro trimestre do ano. Mesmo estando entre as maiores perdas, o montante é bem menor que o prejuízo acumulado um ano antes, que ultrapassou a cifra de 1,2 bilhão de reais.
A Paranapanema, companhia do setor siderúrgico, teve um prejuízo líquido de 177 milhões de reais no terceiro trimestre de 2012, um ano antes, a companhia, havia somado lucro de 6,2 milhões de reais. O desempenho está atrelado ao atraso na retomada da produção de cobre e também à provisão de contingências que somam quase 176 milhões de reais.
A Cobrasma, companhia que produz peças fundidas em aço para a indústria automobilística, registrou prejuízo de 145,7 milhões de reais no terceiro trimestre do ano.
No terceiro trimestre, a Usiminas apresentou prejuízo de 143,2 milhões de reais. No mesmo período do ano passado, a companhia havia registrado lucro de 154 milhões de reais.
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