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Órgãos de direitos humanos pedem investigação sobre a Vale

A investigação seria sobre uma suposta espionagem de movimentos sociais e de defensores dos direitos humanos por parte da mineira Vale

Vale: a empresa, que é considerada a segunda companhia mineira em nível mundial, está sendo processada desde março e também teria ordenado que e-mails e arquivos de seus próprios trabalhadores fossem vigiados. (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 17h30.

Paris - A Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) e a Organização Mundial Contra a Tortura (OMCT) pediram nesta quinta-feira ao Brasil que a investigação sobre uma suposta espionagem de movimentos sociais e de defensores dos direitos humanos por parte da mineira Vale seja "imparcial e transparente".

A empresa, que é considerada a segunda companhia mineira em nível mundial, está sendo processada desde março e também teria ordenado que e-mails e arquivos de seus próprios trabalhadores fossem vigiados.

A suspeita aponta que a empresa investigou alguns trabalhadores sindicalistas e chegou a infiltrar antigos integrantes da agência brasileira de inteligência nos sindicatos do MST e JnT desde 2008.

A empresa, em comunicado divulgado pela FIDH e OMCT, reconheceu em 22 de abril que controlou esses dois movimentos sindicais alegando que prejudicavam seus interesse, mas negou as acusações de infiltração.

No marco do Observatório para a proteção dos defensores dos direitos humanos, as duas organizações expressaram sua preocupação pelas práticas denunciadas e pediram às autoridades brasileiras que a investigação seja "imparcial e transparente".

Além disso, pediram também que o país garanta, em qualquer circunstância, que os defensores dos direitos humanos e as ONG possam realizar suas atividades livres de qualquer impedimento.

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A empresa, que é considerada a segunda companhia mineira em nível mundial, está sendo processada desde março e também teria ordenado que e-mails e arquivos de seus próprios trabalhadores fossem vigiados.

A suspeita aponta que a empresa investigou alguns trabalhadores sindicalistas e chegou a infiltrar antigos integrantes da agência brasileira de inteligência nos sindicatos do MST e JnT desde 2008.

A empresa, em comunicado divulgado pela FIDH e OMCT, reconheceu em 22 de abril que controlou esses dois movimentos sindicais alegando que prejudicavam seus interesse, mas negou as acusações de infiltração.

No marco do Observatório para a proteção dos defensores dos direitos humanos, as duas organizações expressaram sua preocupação pelas práticas denunciadas e pediram às autoridades brasileiras que a investigação seja "imparcial e transparente".

Além disso, pediram também que o país garanta, em qualquer circunstância, que os defensores dos direitos humanos e as ONG possam realizar suas atividades livres de qualquer impedimento.

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