Exame Logo

OMV e Verbund se unem para criar gigante de energia austríaca

Negócio pode chegar a 13 bilhões de euros e deve ser completado até o fim do ano

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2012 às 19h55.

A petrolífera OMV e a companhiade energiaVerbund anunciaram nesta quarta-feira (10/5) que se fundirão para criar uma gigante austríacano setor energético. A operação, que pode chegar a 13 bilhões de euros (o equivalente a 16,6 bilhões de dólares) deve ser completada até o fim do ano e dar 60% do controle da nova empresa à OMV e 40% à Verbund.

De acordo com o jornal britânico Financial Times, o governo austríaco detém 51% da Verbund, e portanto precisará aprovar, por meio do Parlamento, a negociação. Em troca de sua parcela na empresa, o governo receberá participação na nova companhia, que será presidida conjuntamente por Wolfgang Ruttenstorfer, da OMV, e Hans Haider, da Verbund.

Veja também

A fusão se dará por meio da aquisição pela OMV da parte do governo na Verbund - os outros acionistas da companhia receberão 425 euros por ação (544 dólares) caso queiram se desfazer de suas ações, o que representará um prêmio de 20% sobre o preço médio dos papéis nos últimos seis meses.

Segundo as companhias, a fusão foi considerada uma boa opção por conta da complementaridade das atividades de ambas. Baseada principalmente na geração de energia hidrelética, a Verbund terá maior flexibilidade e segurança no fornecimento ao se unir à OMV, já que terá acesso à geração energética baseada em gás e óleo. Já à OMV, o negócio representará a chance de se expandir geograficamente.

Em 2005, as vendas combinadas das duas companhias somaram 18 bilhões de euros (23 bilhões de dólares), dos quais 15,5 bilhões de euros foram alcançados pela OMV, que teve lucro líquido de 1,5 bilhão de euros no ano. A Verbund lucrou 402 milhões de euros em 2005.

Acompanhe tudo sobre:ÁustriaFusões e AquisiçõesPaíses ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame