Oi publica novo plano de recuperação judicial
No documento, a tele oferece a opção de reestruturação de créditos quirografários da Classe III, sem conversão (em ações) para montante de até US$ 500 mi
Estadão Conteúdo
Publicado em 28 de novembro de 2017 às 14h04.
São Paulo - A Oi publicou nesta terça-feira, 28, seu novo Plano de Recuperação Judicial, que pretende levar à votação no próximo dia 7 de dezembro, em assembleia geral de credores.
No documento, a tele oferece a opção de reestruturação de créditos quirografários da Classe III, sem conversão (em ações) para montante de até US$ 500 milhões, mediante deságio de 50% do valor do respectivo crédito - tal deságio será aplicado inicialmente ao juro e, depois, ao principal.
Nessa opção, há carência de seis meses para amortização, a contar da data da homologação do plano. O principal será amortizado em 12 parcelas semestrais e sucessivas, com juro de 6% ao ano em dólar.
Uma outra opção de reestruturação oferecida pela Oi foi para créditos quirografários da Classe III, sem conversão, para valor de até US$ 1,5 milhão. Nesse caso, o plano prevê pagamento em até seis meses a partir da sua homologação.
Para a reestruturação com conversão: detentores de créditos de até US$ 1,5 milhão - ou o equivalente em reais ou euros - também poderão optar pelo pagamento em até seis meses, a contar da homologação do plano.
A companhia informa que credores, até um limite de R$ 31,896 bilhões em créditos, poderão optar por um pacote de novas notas internacionais e debêntures conversíveis emitidas pela Oi.
As novas notes serão emitidas ao preço global de US$ 343,878 mil, representando um valor de face de US$ 251 mil e prêmio de emissão de US$ 92,5 mil.
O limite de emissão de novas notes é de R$ 5,8 bilhões, levando em consideração as que serão emitidas em favor de credores quirografários e credores parceiros.
O vencimento dos notes é de 10 anos após a emissão e o juro a ser pago é de 10% ao ano, com amortização a partir do 15º mês. Esses papéis são garantidos por penhor de 89,651 milhões de ações ordinárias de emissão da Pharol e detidas indiretamente pela Oi.