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OGX poderia manter blocos em caso de recuperação judicial

Companhia estaria considerando pedir recuperação judicial devido ao caixa apertado e insuficiente

Plataforma da OGX: segundo ANP. companhia  poderá manter seus blocos de exploração mesmo com pedido de recuperação judicial (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2013 às 16h51.

Rio de Janeiro - A petroleira OGX , de Eike Batista, poderá manter seus blocos de exploração mesmo que venha a pedir recuperação judicia , desde que cumpra com todas as obrigações contratuais, disse nesta quinta-feira a agência que regula o setor de óleo e gás no país.

Há relatos de que a OGX estaria considerando pedir recuperação judicial devido ao caixa apertado e insuficiente para avançar rumo à produção em campos de petróleo no mar e gerar fluxo de caixa para pagar dívidas e financiar a expansão.

"O contrato de concessão diz que a recuperação judicial poderia resultar na perda do direito. 'Poderia' significa que pode perder ou pode não perder. A companhia está absolutamente ciente que não pode ficar inadimplente com seus compromissos. Isso não aconteceu", disse a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, após uma cerimônia no Rio de Janeiro.

A OGX tem participação em blocos de exploração e produção nas bacias de Campos e Santos, além do litoral do Nordeste. Tem ainda blocos em terra, onde a produção é primordialmente de gás natural.

Uma eventual perda desses blocos, especialmente Tubarão Martelo --onde a OGX espera iniciar a produção até o fim do ano--, poderia colocar em risco as chances de a empresa continuar operando.

Os contratos de concessão determinam que a companhia realize um esforço mínimo de exploração durante determinado período, pague royalties para o governo e realize contratos com fornecedores com um percentual mínimo de conteúdo local.

O Conselho de Administração da OGX demitiu o presidente-executivo Luiz Carneiro na terça-feira e convocou uma assembleia extraordinária de acionistas para destituir e eleger novos membros do Conselho, abrindo caminho para que Eike possa deixar o posto de chairman da companhia.

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Rio de Janeiro - A petroleira OGX , de Eike Batista, poderá manter seus blocos de exploração mesmo que venha a pedir recuperação judicia , desde que cumpra com todas as obrigações contratuais, disse nesta quinta-feira a agência que regula o setor de óleo e gás no país.

Há relatos de que a OGX estaria considerando pedir recuperação judicial devido ao caixa apertado e insuficiente para avançar rumo à produção em campos de petróleo no mar e gerar fluxo de caixa para pagar dívidas e financiar a expansão.

"O contrato de concessão diz que a recuperação judicial poderia resultar na perda do direito. 'Poderia' significa que pode perder ou pode não perder. A companhia está absolutamente ciente que não pode ficar inadimplente com seus compromissos. Isso não aconteceu", disse a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, após uma cerimônia no Rio de Janeiro.

A OGX tem participação em blocos de exploração e produção nas bacias de Campos e Santos, além do litoral do Nordeste. Tem ainda blocos em terra, onde a produção é primordialmente de gás natural.

Uma eventual perda desses blocos, especialmente Tubarão Martelo --onde a OGX espera iniciar a produção até o fim do ano--, poderia colocar em risco as chances de a empresa continuar operando.

Os contratos de concessão determinam que a companhia realize um esforço mínimo de exploração durante determinado período, pague royalties para o governo e realize contratos com fornecedores com um percentual mínimo de conteúdo local.

O Conselho de Administração da OGX demitiu o presidente-executivo Luiz Carneiro na terça-feira e convocou uma assembleia extraordinária de acionistas para destituir e eleger novos membros do Conselho, abrindo caminho para que Eike possa deixar o posto de chairman da companhia.

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