O sucessor de Buffett: entre as apostas, sobrou até para Bill Gates
Alguém acredita que Bill Gates pode comandar os negócios de Buffett? Alguns investidores, sim
Daniela Barbosa
Publicado em 28 de março de 2012 às 09h41.
São Paulo – A sucessão de um mito sempre causa furor e dá margem para todo tipo de especulação. No caso de Warren Buffett , não é diferente. O megainvestidor anunciou que já há um escolhido – embora nem o próprio eleito saiba. E, na bolsa de apostas e boatos, surgem coisas curiosas. A última: parte dos investidores chegou a considerar o nome de Bill Gates – sim o bilionário fundador da Microsoft.
Embora Buffet tenha afirmado, em entrevista recente ao canal CNBC, que é “bem provável” que o nome de seu sucessor saia de uma das subsidárias da Berkshire Hathaway, investidores do conglomerado lembraram de Gates por alguns motivos. O segundo homem mais rico do mundo é amigo pessoal de Buffett. Buffett confiou a Gates, em testamento, a administração de boa parte de sua fortuna para filantropia – após sua morte.
Uma coisa, no entanto, é alguns investidores pensarem em alguém tão genial como Gates, que revolucionou o mundo da tecnologia no século passado. Outra, bem diferente e mais real, é o fundador da Microsoft desejar assumir novamente o comando de uma empresa.
Além disso, Gates não é um financista. Assumir o comando da Berkshire Hathaway seria se expor a um grande risco: o de destruir sua reputação ao tomar decisões erradas de investimento. Basta lembrar que as assembleias anuais da Berkshire, na pequenina Omaha, são um verdadeiro culto de acionistas a Buffett por um único motivo – o homem fez muitos milionários no caminho que o transformou no terceiro homem mais rico do planeta.
É sabido que Gates se afastou dos negócios da Microsoft em 2008. De lá para cá, junto com sua mulher Melinda Gates, tem se dedicado a causas sociais. Na ocasião, o empresário chegou a afirmar que a aposentadoria, embora precoce, tinha sido bem pensada e planejada.
Outras opções
Na carta publicada aos acionistas, no último sábado, Buffett afirmou que o próximo CEO da Berkshire ainda não tem conhecimento que ocupará o posto mais alto dentro da companhia. Entre os nomes cotados (e factíveis), estão Tony Nicely, CEO da Geico, unidade de seguros do grupo, e Ajit Jain, também executivo da companhia.
Para alguns analistas ouvidos pela imprensa internacional, Nicely é o executivo mais preparado e com um perfil de gestão muito semelhante ao de Buffet, ou seja, o CEO ideal para assumir o império do megainvestidor. O empresário, no entanto, prefere fazer suspense sobre o nome de seu sucessor, mesmo porque nem ele mesmo sabe o dia que de fato vai pendurar as chuteiras. E, o mais provável, é que tudo que Gates fará nesse dia é ir jogar golfe com ele.
São Paulo – A sucessão de um mito sempre causa furor e dá margem para todo tipo de especulação. No caso de Warren Buffett , não é diferente. O megainvestidor anunciou que já há um escolhido – embora nem o próprio eleito saiba. E, na bolsa de apostas e boatos, surgem coisas curiosas. A última: parte dos investidores chegou a considerar o nome de Bill Gates – sim o bilionário fundador da Microsoft.
Embora Buffet tenha afirmado, em entrevista recente ao canal CNBC, que é “bem provável” que o nome de seu sucessor saia de uma das subsidárias da Berkshire Hathaway, investidores do conglomerado lembraram de Gates por alguns motivos. O segundo homem mais rico do mundo é amigo pessoal de Buffett. Buffett confiou a Gates, em testamento, a administração de boa parte de sua fortuna para filantropia – após sua morte.
Uma coisa, no entanto, é alguns investidores pensarem em alguém tão genial como Gates, que revolucionou o mundo da tecnologia no século passado. Outra, bem diferente e mais real, é o fundador da Microsoft desejar assumir novamente o comando de uma empresa.
Além disso, Gates não é um financista. Assumir o comando da Berkshire Hathaway seria se expor a um grande risco: o de destruir sua reputação ao tomar decisões erradas de investimento. Basta lembrar que as assembleias anuais da Berkshire, na pequenina Omaha, são um verdadeiro culto de acionistas a Buffett por um único motivo – o homem fez muitos milionários no caminho que o transformou no terceiro homem mais rico do planeta.
É sabido que Gates se afastou dos negócios da Microsoft em 2008. De lá para cá, junto com sua mulher Melinda Gates, tem se dedicado a causas sociais. Na ocasião, o empresário chegou a afirmar que a aposentadoria, embora precoce, tinha sido bem pensada e planejada.
Outras opções
Na carta publicada aos acionistas, no último sábado, Buffett afirmou que o próximo CEO da Berkshire ainda não tem conhecimento que ocupará o posto mais alto dentro da companhia. Entre os nomes cotados (e factíveis), estão Tony Nicely, CEO da Geico, unidade de seguros do grupo, e Ajit Jain, também executivo da companhia.
Para alguns analistas ouvidos pela imprensa internacional, Nicely é o executivo mais preparado e com um perfil de gestão muito semelhante ao de Buffet, ou seja, o CEO ideal para assumir o império do megainvestidor. O empresário, no entanto, prefere fazer suspense sobre o nome de seu sucessor, mesmo porque nem ele mesmo sabe o dia que de fato vai pendurar as chuteiras. E, o mais provável, é que tudo que Gates fará nesse dia é ir jogar golfe com ele.