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O que 2013 reserva para Eike Batista

Rio e São Paulo - Eike Batista ainda deve estar se perguntando se é verdade mesmo que 2012 chegou ao fim. Neste ano, ele viu suas empresas perderem R$ 31 bilhões na Bolsa. A petroleira OGX, principal companhia do grupo, mergulhou numa crise de credibilidade que afastou investidores e acabou respingando em seus outros negócios. […]


	O horizonte do empresário parece menos nebuloso em 2013

O horizonte do empresário parece menos nebuloso em 2013

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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2012 às 06h19.

Rio e São Paulo - Eike Batista ainda deve estar se perguntando se é verdade mesmo que 2012 chegou ao fim. Neste ano, ele viu suas empresas perderem R$ 31 bilhões na Bolsa. A petroleira OGX, principal companhia do grupo, mergulhou numa crise de credibilidade que afastou investidores e acabou respingando em seus outros negócios. Alguns de seus principais executivos pediram as contas ou foram demitidos. De quebra, Eike perdeu o posto - que ocupava há três anos consecutivos - de homem mais rico do Brasil.

Até o primogênito Thor Batista (nomeado, em setembro, diretor da holding EBX) arrumou confusão ao atropelar e matar um ajudante de caminhoneiro no Rio. Definitivamente, o ano não foi fácil.

Mas, otimista confesso que é, Eike Batista tem dito a pessoas próximas que vai virar o jogo no ano que vem. Para analistas e consultores, o horizonte do empresário parece menos nebuloso em 2013 - ao menos para as empresas secundárias do grupo. A expectativa é de que as outras companhias de Eike devam se descolar do tropeço da petroleira, que representa mais de 70% de seus negócios.

As mais cotadas para dar alegrias ao magnata no ano que vem são a MPX, de energia, e a OSX, de construção naval. A MPX é a única que está entregando um resultado mais redondo. Com o início da atividade comercial da usina Pecém I, no Ceará, a empresa ganhou a chancela de "operacional" no começo de dezembro.

Outra que está se saindo bem é a OSX. Embora a principal cliente da empresa seja a OGX, com a qual os investidores têm o pé atrás, a percepção é que o negócio de construção de plataformas é promissor no País. O gargalo dos estaleiros no Brasil pode acabar beneficiando a empresa de Eike com contratos de equipamentos para a Petrobras. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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