Novo presidente da Oi demite 150 executivos
Mudanças têm ocorrido dentro da tele desde a chegada de Bayard Gontijo à presidência
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2014 às 20h35.
.Rio - Enquanto os principais acionistas da Oi têm se movimentado para incluir a companhia no processo de consolidação do setor, mudanças também têm ocorrido dentro da tele desde a chegada de Bayard Gontijo à presidência, no início de outubro.
Na última segunda-feira, um comunicado interno trouxe a notícia da demissão de 150 executivos, entre diretores, gerentes e consultores. Agora, restam cerca de mil executivos.
O informe, enviado aos funcionários no final do expediente, dizia que a companhia teria uma nova configuração da equipe executiva em função da mudança na estrutura organizacional, com "aproveitamento de sinergias, simplificação da governança e ênfase nos processos de gestão".
O objetivo de Gontijo é garantir agilidade nos processos de decisão e, assim, deixar a companhia mais competitiva para enfrentar o cenário de forte competição do setor.
Um fator que pesa negativamente para a Oi em relação às concorrentes é o seu elevado endividamento, de R$ 46 bilhões.
O movimento é, na verdade, uma segunda fase dentro das recentes mudanças na companhia. Dias após assumir, em 15 de outubro, o executivo divulgou outro comunicado, em que informava a reorganização da estrutura.
O resultado foi uma redução do número de diretorias da empresa, que caíram de 16 para 13.
A operadora Portugal Telecom, sob o guarda-chuva da Oi desde maio, também teve mudanças. As diretorias da tele portuguesa foram reduzidas de 12 para 10.
No caso da empresa brasileira, seis diretorias foram transformadas em três. A corporativa (grande clientes e governo) e empresarial (pequenas e médias empresas) foram integradas e renomeadas de B2B (business-to-business).
Já as chamadas segmentos de varejo (desenvolvimento de produtos) e vendas varejo viraram simplesmente varejo.
Por último, as diretorias de operações centralizadas (controle e gerenciamento de rede) e operações de campo se tornaram a diretoria de operações.
Bayard, de 43 anos, está há 13 anos na empresa e tem um conhecimento da operação. Com histórico em áreas financeiras, iniciou sua carreira na empresa como gerente de tesouraria. Desde junho de 2013, é diretor financeiro, cargo que acumula com a presidência interina.
Os acionistas da empresa não têm pressa para mudar o comando da companhia. Bayard criou ainda um grupo que se reúne semanalmente, chamado de comitê de gestão.
O objetivo é discutir o negócio da companhia e acompanhar os indicadores de desempenho. Além disso, haverá reuniões mensais com resultados.
Os cerca de 18 mil funcionários da empresa também passaram a ter metas individuais, o que atinge todos os níveis hierárquicos da tele: do presidente ao técnico. O executivo também iniciou a discussão do orçamento de 2015 e já deu o recado. Bayard busca eficiência.
.Rio - Enquanto os principais acionistas da Oi têm se movimentado para incluir a companhia no processo de consolidação do setor, mudanças também têm ocorrido dentro da tele desde a chegada de Bayard Gontijo à presidência, no início de outubro.
Na última segunda-feira, um comunicado interno trouxe a notícia da demissão de 150 executivos, entre diretores, gerentes e consultores. Agora, restam cerca de mil executivos.
O informe, enviado aos funcionários no final do expediente, dizia que a companhia teria uma nova configuração da equipe executiva em função da mudança na estrutura organizacional, com "aproveitamento de sinergias, simplificação da governança e ênfase nos processos de gestão".
O objetivo de Gontijo é garantir agilidade nos processos de decisão e, assim, deixar a companhia mais competitiva para enfrentar o cenário de forte competição do setor.
Um fator que pesa negativamente para a Oi em relação às concorrentes é o seu elevado endividamento, de R$ 46 bilhões.
O movimento é, na verdade, uma segunda fase dentro das recentes mudanças na companhia. Dias após assumir, em 15 de outubro, o executivo divulgou outro comunicado, em que informava a reorganização da estrutura.
O resultado foi uma redução do número de diretorias da empresa, que caíram de 16 para 13.
A operadora Portugal Telecom, sob o guarda-chuva da Oi desde maio, também teve mudanças. As diretorias da tele portuguesa foram reduzidas de 12 para 10.
No caso da empresa brasileira, seis diretorias foram transformadas em três. A corporativa (grande clientes e governo) e empresarial (pequenas e médias empresas) foram integradas e renomeadas de B2B (business-to-business).
Já as chamadas segmentos de varejo (desenvolvimento de produtos) e vendas varejo viraram simplesmente varejo.
Por último, as diretorias de operações centralizadas (controle e gerenciamento de rede) e operações de campo se tornaram a diretoria de operações.
Bayard, de 43 anos, está há 13 anos na empresa e tem um conhecimento da operação. Com histórico em áreas financeiras, iniciou sua carreira na empresa como gerente de tesouraria. Desde junho de 2013, é diretor financeiro, cargo que acumula com a presidência interina.
Os acionistas da empresa não têm pressa para mudar o comando da companhia. Bayard criou ainda um grupo que se reúne semanalmente, chamado de comitê de gestão.
O objetivo é discutir o negócio da companhia e acompanhar os indicadores de desempenho. Além disso, haverá reuniões mensais com resultados.
Os cerca de 18 mil funcionários da empresa também passaram a ter metas individuais, o que atinge todos os níveis hierárquicos da tele: do presidente ao técnico. O executivo também iniciou a discussão do orçamento de 2015 e já deu o recado. Bayard busca eficiência.