Negócios

Produção da Petrobras em outubro fica estável

Produção média de petróleo da companhia ficou em 1,960 milhão de barris por dia (bpd) em outubro


	Plataforma da Petrobras na Bacia de Santos: produção chegou a 2,019 milhões de barris por dia (bpd) incluído o volume operado pela Petrobras para as empresas parceiras
 (Mário Rofrigues/VEJA São Paulo)

Plataforma da Petrobras na Bacia de Santos: produção chegou a 2,019 milhões de barris por dia (bpd) incluído o volume operado pela Petrobras para as empresas parceiras (Mário Rofrigues/VEJA São Paulo)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 20h29.

Rio de Janeiro - A produção média de petróleo da Petrobras no Brasil ficou em 1,960 milhão de barris por dia (bpd) em outubro, praticamente estável na comparação com setembro (1,979 milhão bpd), informou a estatal nesta terça-feira.

Incluído o volume operado pela Petrobras para as empresas parceiras, a produção chegou a 2,019 milhões de barris por dia (bpd), queda de 1,2 por cento em relação a setembro (2,044 milhões de bpd).

Segundo comunicado da Petrobras, a variação na produção em outubro decorreu, principalmente, da paralisação temporária de dois compressores: um no FPSO (plataforma) Cidade de Angra dos Reis, no campo de Lula, na Bacia de Santos, e outro no FPSO Cidade de Itajaí, no campo de Baúna, na mesma bacia.

As duas plataformas já voltaram à operação normal, segundo a empresa.

A Petrobras informa ainda que foi dada sequência ao plano de paradas programadas nas plataformas PMLZ-1, em Merluza, e PGP-1, em Garoupa, parcialmente compensadas pela entrada em produção de novos poços no FPSO-Dynamic Producer no Campo de Lula e na plataforma P-52 no Campo de Roncador.

Também está previsto o retorno à produção das plataformas P-26 e P-35, na Bacia de Campos, após parada programada para manutenção.

O Campo de Papa-Terra, sul da Bacia de Campos, foi colocado em produção em 11 de novembro, com o início da operação da plataforma P-63. A sonda TAD, que perfurará poços associada à plataforma P-61, também no campo de Papa-Terra, deixou o estaleiro na China e está a caminho do Brasil, disse a Petrobras.


Também prosseguem na plataforma P-55, no campo de Roncador, norte da Bacia de Santos, os trabalhos de conclusão da ancoragem, interligação do primeiro poço e do oleoduto, além das atividades finais de comissionamento da plataforma.

Pré-sal

A Petrobras informou que o volume acumulado de petróleo e gás extraído do pré-sal desde o início da produção, em 2008, alcançou em outubro 250 milhões de barris de óleo equivalente, maior do que toda a produção acumulada do campo de Garoupa, primeira descoberta da Petrobras na Bacia de Campos, em 1974. Por dia, são produzidos cerca de 330 mil barris de óleo equivalente no pré-sal.

Já a produção de gás natural em outubro foi de 56,6 milhões de metros cúbicos por dia. Incluída a parcela operada pela Petrobras para as empresas associadas, esse volume chegou a 63,4 milhões de metros cúbicos por dia.

"Esse resultado, que corresponde a uma redução de 8,4 por cento em relação à produção de gás de setembro, foi consequência da parada programada da plataforma de Mexilhão, instalada na Bacia de Santos, durante todo o mês de outubro e que já voltou à operação normal em novembro", disse a empresa.

A produção total da Petrobras no Brasil (petróleo e gás natural) foi de 2,315 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), 2,2 por cento abaixo dos 2,368 milhões de boe/d extraídos no mês anterior, especialmente por conta da parada programada de Mexilhão.

Incluída a parcela operada pela Petrobras para as empresas parceiras, o volume total produzido em outubro foi de 2,418 milhões de boe/d, queda de 2,4 por cento na comparação com setembro.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEnergiaEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústriaIndústria do petróleoIndústrias em geralPetrobrasPetróleo

Mais de Negócios

Empreendedorismo feminino cresce com a digitalização no Brasil

Quanto aumentou a fortuna dos 10 homens mais ricos do mundo desde 2000?

Esta marca brasileira faturou R$ 40 milhões com produtos para fumantes

Esse bilionário limpava carpetes e ganhava 3 dólares por dia – hoje sua empresa vale US$ 2,7bi