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Nokia sofre novo revés com saída de presidente de tecnologia

Richard Green, vice-presidente de tecnologia, discordou do presidente Stephen Elop quanto à estratégia para celulares inteligentes baseados em software da Microsoft

A Nokia confirmou a licença de Green, que informou ser por motivos pessoais. Elop não mencionou o assunto (Nokia/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2011 às 09h15.

Helsinque/Londres - A Nokia anunciou que seu vice-presidente de tecnologia entrou em licença por prazo indefinido, depois da publicação de uma reportagem sobre desentendimento em relação à estratégia da companhia.

Além da saída do executivo, uma segunda agência de classificação de risco de crédito cortou a recomendação da empresa, o que representa novo revés para a fabricante de celulares.

As ações da Nokia estavam perto da cotação mais baixa em 13 anos, depois que o jornal finlandês Helsingin Sanomat informou que o vice-presidente de tecnologia, Richard Green, havia discordado do presidente-executivo, Stephen Elop, quanto à estratégia para celulares inteligentes baseados em software da Microsoft, e pode não voltar ao cargo.

A Nokia confirmou a licença de Green, que informou ser por motivos pessoais, mas não fez outros comentários na quinta-feira. Henry Tirri, o diretor do Nokia Research Center, se tornou vice-presidente interino de tecnologia.

Falando em uma conferência em Londres, Elop não mencionou o assunto, mas foi pressionado a negar que a empresa estivesse à venda, em meio a rumores cada vez mais ruidosos de que sua queda de valor de mercado poderá tornar a empresa alvo de uma aquisição.

"Todos esses rumores são infundados", disse, quando perguntado se a empresa estava à venda.

Executivos financeiros dizem que a Nokia não está atraindo interesse real de compra devido ao ceticismo quanto à sua recuperação. O valor de mercado do grupo caiu à metade, 17 bilhões de euros (25 bilhões de dólares) de fevereiro para cá.

A S&P rebaixou a classificação da Nokia a "BBB+/A-2", e colocou a companhia na lista CreditWatch, o que tem implicações negativas; trata-se da segunda agência de classificação de crédito a rebaixar a nota da companhia desde que esta divulgou um alerta de lucro na semana passada.

Na terça-feira, a agência de classificação de crédito Fitch também rebaixou os títulos da Nokia à categoria "BBB-", apenas um degrau acima da classificação de "junk bonds". Também mencionou perspectivas negativas, afirmando que os consumidores parecem estar desertando da marca.

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Helsinque/Londres - A Nokia anunciou que seu vice-presidente de tecnologia entrou em licença por prazo indefinido, depois da publicação de uma reportagem sobre desentendimento em relação à estratégia da companhia.

Além da saída do executivo, uma segunda agência de classificação de risco de crédito cortou a recomendação da empresa, o que representa novo revés para a fabricante de celulares.

As ações da Nokia estavam perto da cotação mais baixa em 13 anos, depois que o jornal finlandês Helsingin Sanomat informou que o vice-presidente de tecnologia, Richard Green, havia discordado do presidente-executivo, Stephen Elop, quanto à estratégia para celulares inteligentes baseados em software da Microsoft, e pode não voltar ao cargo.

A Nokia confirmou a licença de Green, que informou ser por motivos pessoais, mas não fez outros comentários na quinta-feira. Henry Tirri, o diretor do Nokia Research Center, se tornou vice-presidente interino de tecnologia.

Falando em uma conferência em Londres, Elop não mencionou o assunto, mas foi pressionado a negar que a empresa estivesse à venda, em meio a rumores cada vez mais ruidosos de que sua queda de valor de mercado poderá tornar a empresa alvo de uma aquisição.

"Todos esses rumores são infundados", disse, quando perguntado se a empresa estava à venda.

Executivos financeiros dizem que a Nokia não está atraindo interesse real de compra devido ao ceticismo quanto à sua recuperação. O valor de mercado do grupo caiu à metade, 17 bilhões de euros (25 bilhões de dólares) de fevereiro para cá.

A S&P rebaixou a classificação da Nokia a "BBB+/A-2", e colocou a companhia na lista CreditWatch, o que tem implicações negativas; trata-se da segunda agência de classificação de crédito a rebaixar a nota da companhia desde que esta divulgou um alerta de lucro na semana passada.

Na terça-feira, a agência de classificação de crédito Fitch também rebaixou os títulos da Nokia à categoria "BBB-", apenas um degrau acima da classificação de "junk bonds". Também mencionou perspectivas negativas, afirmando que os consumidores parecem estar desertando da marca.

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