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Nippon diz que tomará medidas contra destituição na Usiminas

Na véspera, o presidente da empresa Rômel de Souza foi destituído, e Sergio Leite foi eleito em seu lugar

Usiminas: essa é a segunda vez, em menos de um ano, que o Conselho destitui Rômel de Souza (Nelio Rodrigues/Site Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de março de 2017 às 11h36.

São Paulo - A Nippon Steel, sócia controladora da Usiminas , afirmou, em nota, que tomará todas as medidas legais cabíveis contra a destituição de Rômel de Souza da presidência da siderúrgica mineira, após decisão com placar de sete a três pelo Conselho de Administração da companhia.

O conglomerado japonês destaca que a ação foi ilegal e ilegítima, já que, segundo ela, violou o acordo de acionistas, que prevê consenso entre seus signatários.

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Em reunião na quinta-feira, votaram a favor da saída de Rômel os três representantes da Ternium, o representante dos funcionários, o representante do BTG Pactual e os dois conselheiros independentes indicados pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

Se posicionaram contra os três nomes da Nippon e a representante da Caixa dos Funcionários. São signatários do acordo de acionistas da Usiminas, além da Nippon, a Ternium e a Caixa dos Empregados.

Essa é a segunda vez, em menos de um ano, que o Conselho da Usiminas destitui Souza. Na ocasião, o executivo retornou ao cargo após uma decisão Judicial.

"É lamentável que ações similares foram feitas novamente com o propósito de remover Rômel e fazer com que Sergio (Leite) assuma o cargo", segundo a nota da Nippon.

Na quinta, o vice-presidente Comercial da Usiminas, Sergio Leite, assumiu, pela segunda vez, a presidência da companhia.

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