Não dava para ser competitiva sem concordata, diz American Airlines
Novo CEO da companhia disse que medida foi tomada para a empresa conseguir diminuir os custos
Da Redação
Publicado em 29 de novembro de 2011 às 14h53.
Nova York - Tom Horton, o novo executivo-chefe da American Airlines , disse que a desvantagem de custo da companhia aérea em relação à concorrência estava aumentando sem que houvesse um caminho claro de se retomar uma posição de competitividade fora da proteção da concordata.
Na avaliação de Horton, nomeado hoje chairman e executivo-chefe da terceira maior companhia aérea norte-americana em volume de tráfego, "esta era realmente a melhor hora" para que a American Airlines buscasse a reestruturação de sua dívida. "Nosso conselho de administração estava pensando no melhor caminho a seguir fazia já algum tempo", contou ele durante entrevista.
A holding AMR, da qual a American Airlines é subsidiária, informara anteriormente uma desvantagem de custo operacional de US$ 600 milhões em relação às concorrentes e vinha buscando contratos trabalhistas mais vantajosos e comprando aviões com mais eficiência energética na tentativa de voltar ao lucro depois de perder mais de US$ 10 bilhões desde 2001.
"Essa desvantagem de custo vinha aumentando e nós não conseguíamos enxergar uma linha clara para diminuí-la", disse Horton. "Não são apenas os custos trabalhistas. É a estrutura de capital, é a frota, são as instalações", explicou.
A holding AMR e sua subsidiária American Airlines ingressaram hoje com pedido de concordata em um tribunal de Nova York. O processo deve permitir que a empresa aérea continue com suas operações normalmente enquanto reestrutura sua dívida.
Nova York - Tom Horton, o novo executivo-chefe da American Airlines , disse que a desvantagem de custo da companhia aérea em relação à concorrência estava aumentando sem que houvesse um caminho claro de se retomar uma posição de competitividade fora da proteção da concordata.
Na avaliação de Horton, nomeado hoje chairman e executivo-chefe da terceira maior companhia aérea norte-americana em volume de tráfego, "esta era realmente a melhor hora" para que a American Airlines buscasse a reestruturação de sua dívida. "Nosso conselho de administração estava pensando no melhor caminho a seguir fazia já algum tempo", contou ele durante entrevista.
A holding AMR, da qual a American Airlines é subsidiária, informara anteriormente uma desvantagem de custo operacional de US$ 600 milhões em relação às concorrentes e vinha buscando contratos trabalhistas mais vantajosos e comprando aviões com mais eficiência energética na tentativa de voltar ao lucro depois de perder mais de US$ 10 bilhões desde 2001.
"Essa desvantagem de custo vinha aumentando e nós não conseguíamos enxergar uma linha clara para diminuí-la", disse Horton. "Não são apenas os custos trabalhistas. É a estrutura de capital, é a frota, são as instalações", explicou.
A holding AMR e sua subsidiária American Airlines ingressaram hoje com pedido de concordata em um tribunal de Nova York. O processo deve permitir que a empresa aérea continue com suas operações normalmente enquanto reestrutura sua dívida.