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Empreendedor tem de ser um 'irresponsável com responsabilidade'

Para Roberto Chade, fundador da Dotz, aspecto glamouroso da vida empresarial esconde dia-a-dia extremamente complexo. Para vencê-lo, é preciso inovação e ousadia

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Tudo conspira contra o empreendedor brasileiro. Ainda mais quando ele está empenhado na criação de uma empresa para um mercado que simplesmente não existe. "Além dos problemas de praxe, tivemos de nos empenhar na venda de um conceito", diz Roberto Chade, desde outubro de 2000 envolvido na criação e consolidação da Dotz. O fundador da empresa participou nesta segunda-feira (24/10), em São Paulo, do EXAME Fórum - Os desafios do crescimento para pequenas e médias empresas.

O mercado que inexistia há cinco anos é o de programas de pontuação através de moeda virtual, no caso, a dotz. Os consumidores acumulam dotz em suas compras, e podem trocá-las por CDs, DVDs, ingressos, livros, passagens aéreas e eletroeletrônicos, por exemplo -- sempre à sua escolha. É como um programa de milhagem com alta flexibilidade: basta colecionar as moedas e trocá-las livremente por produtos.

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Para as empresas, por sua vez, aliar-se à Dotz é uma maneira de estimular a venda de produtos e serviços, além de um valiosíssimo meio de conhecer hábitos dos clientes e assim retê-los (leia reportagem de EXAME sobre o modelo de negócios da Dotz).

Para Chade, o lado glamouroso, de ser dono de um negócio, acaba obscurecendo os aspectos espinhosos da vida de empreendedor. "O dia-a-dia, que ninguém conhece, é extremamente complexo." Diante de tanta complexidade, é preciso ousar. "O empreendedor precisa ser um irresponsável com responsabilidade", diz. Além disso, Chade diz que é importante adotar o lema "aproximadamente agora é melhor do que exatamente nunca".

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