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British Telecom dobra presença no Brasil em busca de novos contratos

Nos próximos dois meses, companhia britânica dobra equipe do Centro Regional de Operações,em São Paulo, base paraos negócios na América Latina

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Nos próximos dois meses, a British Telecom (BT), gigante de telecomunicações do Reino Unido, vai dobrar a equipe do centro regional de operações instalado em São Paulo, escolhido para apoiar os negócios mantidos pela companhia em 22 países da América Latina. Segundo Luis Alvarez Satorre, presidente da BT Iberoamérica desde julho deste ano, a companhia espera assinar até o final de 2005 dois grandes contratos. O fortalecimento da presença no Brasil será estratégico para absorver essa nova carga de trabalho. Os nomes dos possíveis novos clientes e o valor dos investimentos no Brasil não foram divulgados.

No Brasil para conhecer o centro de operações, o presidente mundial da BT, François Barrault, afirma que a escolha de São Paulo também foi resultado da demanda dos atuais clientes, entre os quais Inbev, Unilever e a agência de notícias Reuters. De 80 profissionais atuando na América Latina, cerca de 50 estão em São Paulo. Até o final do ano, a perspectiva é que essa equipe cresça para mais de cem, reforçando especialmente a área de vendas.

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A BT não atua na América Latina como operadora de telecomunicações. Aqui, o foco da companhia é prover soluções de tecnologia de informação (TI) e integração de redes corporativas para multinacionais. O orçamento mundial da companhia para projetos de infra-estrutura de TI saltou de 8 bilhões para 20 bilhões de dólares no ano fiscal iniciado em abril de 2005.

Estabilidade

Para Satorre, a crise política que vem dominando a agenda pública desde maio, com a explosão do escândalo do mensalão, não chegou a inibir os planos da BT para o Brasil. "Clima político, você precisa entender e administrar", diz. "O que sempre pedimos em nossos contatos com dirigente políticos é ambiente estável para os negócios." A julgar pela expansão anunciada nesta quinta-feira (13/10), a estabilidade oferecida pelo país é suficiente para a BT. "Nossos contratos são de 5 a 12 anos. Estamos aqui para ficar", afirma Barrault.

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