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Mudanças no FGTS beneficiam construtoras de imóveis populares

O aumento do limite para o financiamento do programa Minha Casa, Minha Vida deve beneficiar empresas como Rossi e Cyrela

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

O aumento do limite para o financiamento do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida aprovado pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) deve beneficiar as construtoras voltadas para atender as classes sociais mais baixas do país, segundo avaliação do banco britânico Barclays. Para os analistas, entre as companhias que mais serão beneficiadas estão a Rossi, Cyrela e Brookfield.

O conselho do FGTS, que é a principal fonte de financiamento do pacote governamental, elevou o valor dos imóveis que podem se enquadrar no programa em cidades com mais de 250 mil habitantes de 80 mil reais para 100 mil reais. Para as cidades com mais de um milhão de habitantes, o limite de financiamento passou de 80 mil reais para 130 mil reais. Antes, apenas moradores do Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro poderiam ter acesso a um financiamento, no âmbito do programa, de 130 mil reais.

A partir desse aumento, de acordo com o Barcalys, é esperado uma valorização dos terrenos, uma vez que as construtoras vão poder vender com preços mais elevados sem abrir mão dos subsídios do governo.

Os analistas do banco apontam, ainda, que o programa deve beneficiar, além das empresas, os próprios moradores de baixa renda, principalmente, das regiões distantes dos grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro.

A mudança será implementada pela Caixa Econômica Federal, mas ainda não se sabe quando.
 

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