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MMX valeria a metade sem acordo com chineses, diz corretora

Sem acordo, preço-alvo de ações passaria de 17,10 reais para 8,78 reais.

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Após a divulgação dos resultados trimestrais da MMX, os analistas da Brascan Corretora acreditam que a melhor perspectiva que a mineradora do empresário Eike Batista tem para conseguir cumprir seus compromissos de longo prazo e reduzir os gastos com dívidas é fechar um acordo com a companhia chinesa Wuhan.

Diante da perspectiva de que o acordo seja em breve assinado, os analistas estabelecem um preço-alvo de 17,10 reais por ação da empresa. Entretanto, caso o acordo, que prevê o compromisso de compra de toda a produção do Sistema MMX Sudeste, não seja confirmado, o preço-alvo seria rebaixado pela metade, chegando a 8,78 reais, com um grande potencial de baixa em relação ao preço atual. Às 15h39, as ações da MMX ( MMXM3 ) apresentavam forte queda de 3,41%, negociadas a 11,89 reais.

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Para a Brascan, as principais pontos negativos do balanço da MMX no terceiro trimestre foram as elevadas despesas operacionais e a deterioração dos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês). Além disso, a companhia voltou a apresentar prejuízo líquido, que foi de 27 milhões de reais no período considerado.

A Brascan Corretora destaca ainda a situação de caixa da MMX, que caiu para 63 milhões de reais. Segundo os analistas, a quantia não é suficiente para cobrir nem 10% da dívida financeira de curto prazo, desconsiderando os compromissos com aquisição.

"A atual situação financeira representa um risco adicional para a MMX, visto que seu caixa está muito deprimido, sem grandes perspectivas de melhora advinda de suas operações e diante de um elevado endividamento de curto prazo", diz o relatório dos analistas.

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