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Metalúrgicos da GM rejeitam PLR de R$ 4.250 e param fábrica

Uma nova reunião de negociação está marcada para o meio-dia e os metalúrgicos devem apreciar a nova proposta em assembleia, às 14h, segundo o sindicato


	GM: uma nova reunião de negociação está marcada para o meio-dia e os metalúrgicos devem apreciar a nova proposta em assembleia, às 14h, segundo o sindicato
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GM: uma nova reunião de negociação está marcada para o meio-dia e os metalúrgicos devem apreciar a nova proposta em assembleia, às 14h, segundo o sindicato (.)

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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 12h52.

São Paulo - Trabalhadores da fábrica da General Motors (GM) em São José dos Campos (SP) iniciaram uma paralisação nesta segunda-feira, 18, após rejeitarem, em assembleia, a proposta de R$ 4.250 referentes à segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados de 2015 (PLR).

De acordo com o sindicato dos metalúrgicos da cidade, um terço dos 5 mil funcionários da unidade que voltariam de férias coletivas e começariam a trabalhar às 5h50 não reassumiu suas funções.

Uma nova reunião de negociação está marcada para o meio-dia e os metalúrgicos devem apreciar a nova proposta em assembleia, às 14h, segundo o sindicato.

De acordo com Renato de Almeida, secretário-geral do sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos, também não estão descartadas paralisações "a qualquer hora" nas unidades da GM em São Caetano do Sul (SP) e Gravataí (RS).

O sindicalista alega que os trabalhadores consideraram o montante oferecido "muito inferior" ao valor de PLR proposto em 2014, quando ficou em R$ 16.300. Procurada, a GM afirmou que não vai se manifestar sobre a negociação em curso.

Os números mais recentes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) dão conta que, em 2015, as montadoras demitiram 14.732 trabalhadores, levando o total de empregados para 129.776 até dezembro.

Desse total, 35.600 empregados estavam vinculados ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), em que há redução do salário e da jornada de trabalho, e outros 4,1 mil estavam em lay-off, que consiste na suspensão temporária dos contratos trabalhistas, ainda de acordo com a Anfavea.

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