Mark Zuckerberg e Baidu preparam “Facebook chinês”
Para driblar a censura do governo chinês, criador do Facebook vai lançar outro serviço no país
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 13h30.
São Paulo – Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook, prepara uma parceria com o Baidu, maior site de buscas da China. O objetivo é lançar uma rede social no país, já que o Facebook é proibido por lá. Com o Baidu, Zuckerberg espera driblar a censura local e lucrar em um setor onde gigantes, como o Google, foram postos para fora do país.
Segundo a imprensa internacional, a iniciativa mostra que a explosão do mercado chinês de internet não pode mais, simplesmente, ser ignorada. Ao criar uma joint-venture com o Baidu, Zuckerberg busca uma porta de entrada ao multibilionário mercado local.
De acordo com fontes que acompanham a negociação, a nova rede social não será conectada de modo algum ao Facebook. A ideia é não deixar brechas que irritem o governo chinês, para quem o acesso da população a sites estrangeiros pode provocar a ruptura “da harmonia social”.
Para alguns, a parceria com o Baidu permitirá a Zuckerberg uma chance real de superar o Renren, a rede social que é a número um da China. Muitos detalhes, porém, ainda não foram divulgados. Não se sabe, por exemplo, qual será o nome da nova rede, mas é improvável que se chame Facebook.
Riscos
Zuckerberg não está isento, porém, de sérios riscos ao bancar uma nova rede social na China. Há dúvidas sobre como a própria população local verá a iniciativa. Em um país com rico histórico de violação aos direitos humanos, o Facebook chinês pode ser encarado como uma ferramenta de monitoramento dos cidadãos – o que levaria à sua rejeição.
Mas isso não é tudo. A iniciativa pode irritar, também, o governo americano. Se o negócio for realmente fechado, é provável que gere alguma repercussão no Congresso dos Estados Unidos e dentro do governo Obama. Parlamentares e representantes do Executivo, com certeza, vão questionar Zuckerberg sobre as concessões que fez para entrar na China.
Apesar de todos os riscos, a imprensa americana dá como certa a entrada do Facebook na China. De um lado, Zuckerberg considera que os riscos são inevitáveis e os potenciais lucros os compensam. De outro, o Baidu falhou sucessivamente em bater o Renren com uma boa rede social. Novamente, as perspectivas de bons negócios vão unir Ocidente e Oriente, apesar de toda diferença ideológica.
São Paulo – Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook, prepara uma parceria com o Baidu, maior site de buscas da China. O objetivo é lançar uma rede social no país, já que o Facebook é proibido por lá. Com o Baidu, Zuckerberg espera driblar a censura local e lucrar em um setor onde gigantes, como o Google, foram postos para fora do país.
Segundo a imprensa internacional, a iniciativa mostra que a explosão do mercado chinês de internet não pode mais, simplesmente, ser ignorada. Ao criar uma joint-venture com o Baidu, Zuckerberg busca uma porta de entrada ao multibilionário mercado local.
De acordo com fontes que acompanham a negociação, a nova rede social não será conectada de modo algum ao Facebook. A ideia é não deixar brechas que irritem o governo chinês, para quem o acesso da população a sites estrangeiros pode provocar a ruptura “da harmonia social”.
Para alguns, a parceria com o Baidu permitirá a Zuckerberg uma chance real de superar o Renren, a rede social que é a número um da China. Muitos detalhes, porém, ainda não foram divulgados. Não se sabe, por exemplo, qual será o nome da nova rede, mas é improvável que se chame Facebook.
Riscos
Zuckerberg não está isento, porém, de sérios riscos ao bancar uma nova rede social na China. Há dúvidas sobre como a própria população local verá a iniciativa. Em um país com rico histórico de violação aos direitos humanos, o Facebook chinês pode ser encarado como uma ferramenta de monitoramento dos cidadãos – o que levaria à sua rejeição.
Mas isso não é tudo. A iniciativa pode irritar, também, o governo americano. Se o negócio for realmente fechado, é provável que gere alguma repercussão no Congresso dos Estados Unidos e dentro do governo Obama. Parlamentares e representantes do Executivo, com certeza, vão questionar Zuckerberg sobre as concessões que fez para entrar na China.
Apesar de todos os riscos, a imprensa americana dá como certa a entrada do Facebook na China. De um lado, Zuckerberg considera que os riscos são inevitáveis e os potenciais lucros os compensam. De outro, o Baidu falhou sucessivamente em bater o Renren com uma boa rede social. Novamente, as perspectivas de bons negócios vão unir Ocidente e Oriente, apesar de toda diferença ideológica.