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Marca Vivo será mantida na integração com a Telefônica

Segundo o presidente da Vivo, essa estratégia se baseia nos investimentos da empresa na expansão da cobertura 3G

Loja da Vivo: estratégia é diferente da adotada pela Telefónica na Europa e no resto da América Latina (Arquivo/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

São Paulo - O presidente da Vivo, Roberto Lima, afirmou hoje que a marca da operadora de telefonia móvel será mantida na integração da companhia com a Telefônica (Telesp), empresa controlada pela espanhola Telefónica. Segundo Lima, essa estratégia se baseia nos investimentos da empresa na expansão da cobertura 3G, que até o final deste ano deverá atingir mais de 1,4 mil municípios. Atualmente, supera os 700 municípios. "Isso acontece por tudo que estamos investindo. Temos como meta cobrir quatro municípios com 3G por dia", afirmou Lima, após participar de evento promovido pelo Conselho Regional de Administração de São Paulo.

Dessa forma, a Telefónica, que adquiriu a participação da Portugal Telecom na Brasilcel, joint venture formada com portugueses para o controle da Vivo, por 7,5 bilhões de euros, no final de julho, diverge da estratégia aplicada em países da América Latina e da Europa, onde a marca Movistar prevalece nas operações de telefonia móvel. Sobre o processo de integração entre Vivo e Telefônica, Lima evitou fazer comentários, assim como estipular prazos. Ele disse apenas que os "acionistas minoritários (da Vivo) não serão prejudicados" nesta operação.

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A Vivo é a operadora brasileira de telefonia que concentra a maior parte de sua receita com serviços de valor adicionado, como conexão à internet móvel. No segundo trimestre deste ano, atingiu a representatividade de 21,6% sobre a receita, totalizando R$ 1,219 bilhão, o que representou um aumento de 88% sobre o mesmo intervalo de 2009. A projeção da Vivo para 2010 é investir R$ 2,49 bilhões, sendo que praticamente dois terços serão aplicados no segundo semestre, com foco na ampliação da cobertura 3G.

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