EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.
James Quinn, presidente da americana Tiffany & Co., veio a São Paulo inaugurar a segunda loja paulistana da rede, já pensando em uma terceira. Não à toa: o faturamento é de ofuscar.
O que significa a internacionalização?
Abrimos a primeira loja em 1986, em Londres. Hoje há 130 no mundo, que respondem por cerca de 40% das nossas vendas. Em 2002, atingimos o faturamento recorde de 1,7 bilhão de dólares, com crescimento de 6% nas vendas. No segundo trimestre deste ano, o crescimento foi de 18%.
Por que São Paulo tem as duas únicas lojas da América do Sul?
Uma Tiffany precisa de um ponto perfeito para nossos clientes, e São Paulo tem locais ideais, como o Shopping Iguatemi e os Jardins. Poderá ter três lojas.
Qual a estratégia da marca?
Não abrimos mão do que há de melhor em relação à mão-de-obra e à mercadoria. Por exemplo: apenas 1% das pedras preciosas no mundo atende aos nossos padrões. Ou seja, nosso diferencial é o compromisso com a qualidade -- e comunicamos isso sempre que possível. Não só por anúncios, mas também no boca-a-boca. É muito importante a exposição de um colar no pescoço de uma modelo. Estrelas de Hollywood usam nossas peças, e a Tiffany também é incluída em roteiros de filmes.
Como é a produção de uma jóia?
Criamos uma equipe de 20 profissionais. Temos como princípio desenhar todas as peças e supervisionar a produção quando ela ocorre fora dos Estados Unidos.
Como é o treinamento?
Temos uma equipe de 12 funcionários em Nova York responsável pela abertura de todas as lojas. Eles determinam o design das unidades e se responsabilizam pela seleção e pelo treinamento completo dos funcionários. A cortesia é nosso princípio básico de atendimento.