EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h25.
Última atualização em 26 de outubro de 2022 às 11h23.
Numa época em que o ciclo de vida dos produtos está cada vez menor - e a concorrência cada vez mais veloz -, aprender a inovar tornou-se um desafio vital para as empresas. Foi-se o tempo em que se podia esperar que idéias brilhantes brotassem do nada, em surtos repentinos de inspiração. Hoje, ou a empresa consegue estabelecer uma disciplina sistemática de inovação, ou corre o risco de comer poeira. "A inovação pode e deve ser gerida como qualquer outra atividade da empresa", afirma Peter Drucker, o maior dos gurus da administração. A inovação que dá resultado, de acordo com Drucker, é aquela que nasce do trabalho duro e da criação de práticas que avaliam o progresso das idéias. Um recente estudo da consultoria Arthur D. Little com 800 empresas no mundo vem comprovar essa tese. As companhias apontadas como líderes em inovação não são exatamente as que têm grandes sacadas. São as que conseguem administrar idéias como uma linha de produção. "A maioria das empresas está ciente da importância de inovar, mas poucas sabem como fazer, quais os riscos envolvidos e o que podem ganhar com isso", diz Celso Gonzalez, diretor do escritório brasileiro da Arthur D. Little. "Esse é um tema que vem tirando o sono dos executivos." De acordo com o estudo, as empresas inovadoras chegam a alcançar um retorno dez vezes maior sobre o investimento e são capazes de melhorar a margem do Ebitda -- lucro antes de juros, impostos e amortizações -- em até 3,9%. Com base numa análise geral do processo das empresas -- partindo da criação, do gerenciamento das idéias e dos resultados --, o estudo da consultoria revela quatro episódios exemplares de inovação.
Ao se inscrever, concordo com os Termos de Serviço Política de Privacidade