Negócios

Maior refinaria da Venezuela é paralisada por falha elétrica

Considerada a maior do mundo, refinaria de petróleo teve suas operações interrompidas nesta quinta-feira por uma falha elétrica


	Vista geral da refinaria de Amuay, em Punto Fijo, Venezuela
 (PRESIDENCIA/AFP/Arquivos / Ho)

Vista geral da refinaria de Amuay, em Punto Fijo, Venezuela (PRESIDENCIA/AFP/Arquivos / Ho)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2015 às 09h40.

Caracas - A maior refinaria de petróleo da Venezuela, considerada a maior do mundo, teve suas operações interrompidas nesta quinta-feira por uma falha elétrica, que o governo atribuiu a uma sabotagem.

"Há um plano para sabotar os serviços públicos do país", denunciou o presidente Nicolás Maduro em um discurso exibido pelo canal VTV.

"O incidente aconteceu nas refinarias de Amuay e Cardón, as principais do Centro de Refino de Paraguaná", afirmou em comunicado a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA), que opera o complexo.

"Ambas as refinarias estão fora de funcionamento", declarou ao canal estatal VTV Stella Lugo, governadora do estado de Falcón (nordeste), onde ficam as refinarias.

Uma explosão na unidade de Amuay em 25 de agosto de 2012 deixou pelo menos 42 mortos, quase 80 feridos e cinco desaparecidos.

O presidente Maduro atribuiu a interrupção do fornecimento de energia a um "ato de sabotagem" de grupos opositores, mesma denúncia feita a respeito de uma paralisação na quarta-feira na central de energia elétrica do estado Zulia (norte).

Maduro já fez várias denúncias similares no passado sobre cortes de energia elétrica, falhas no metrô e problemas na distribuição de alimentos, entre outros problemas.

"A falha dessa quinta-feira deixou sem serviço elétrico as duas refinarias, além da área residencial de Judibana, sem que registro de incêndios ou danos aos trabalhadores", informou a PDVSA.

A companhia acrescentou que "as medidas de segurança foram ativadas imediatamente" e que as operações seriam reativadas de modo progressivo.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCrises em empresasEmpresasEnergiaGovernoNicolás MaduroOposição políticaPetróleoPolíticosVenezuela

Mais de Negócios

Após cair 10% em maio, PMEs gaúchas voltam a crescer em junho e começam a se recuperar da enchente

Na febre das corridas de ruas, ele faz R$ 4,5 milhões com corridas em shoppings e até em aeroportos

Metodologia: como o ranking Negócios em Expansão classifica as empresas vencedoras

Cacau Show, Chilli Beans e mais: 10 franquias no modelo de contêiner a partir de R$ 30 mil

Mais na Exame