Negócios

LVMH anuncia negociações preliminares para adquirir a Tiffany

No início de outubro, o dono do grupo fez uma oferta de 14,5 bilhões de dólares a Tiffany; compra seria uma das maiores aquisições da empresa

Tiffany: empresa americana ainda não respondeu à proposta (SOPA Images / Colaborador/Getty Images)

Tiffany: empresa americana ainda não respondeu à proposta (SOPA Images / Colaborador/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 28 de outubro de 2019 às 10h15.

O grupo francês LVMH anunciou nesta segunda-feira (28), que está em negociações preliminares para uma eventual aquisição da emblemática joalheria americana Tiffany.

"Após os recentes rumores do mercado, o grupo LVMH confirma que iniciou conversações preliminares sobre uma possível operação com a Tiffany", afirma um comunicado divulgado nesta segunda-feira.

"No momento não há nenhuma certeza de que as negociações serão concluídas com êxito", completa a nota.

O dono do grupo LVMH, o francês Bernard Arnault, fez uma oferta de 14,5 bilhões de dólares a Tiffany no início de outubro, mas a empresa americana ainda não respondeu à proposta, informou à AFP uma fonte próxima das negociações.

A compra da Tiffany pelo grupo LVMH seria uma das maiores aquisições da empresa francesa, líder mundial no setor de luxo, presente na moda, vinhos, perfumes e cosméticos.

As discussões entre as duas empresas acontecem depois que o bilionário Bernard Arnault inaugurou uma fábrica da Louis Vuitton no Texas, em uma cerimônia que teve as presenças do presidente americano Donald Trump e sua filha Ivanka.

No conjunto, o grupo LVMH e suas 70 marcas - que incluem Christian Dior, Fendi, Hennessy e Dom Pérignon - registrou resultados recordes em 2018, com 46 bilhões de euros de vendas e um lucro líquido superior a € 6 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:Louis VuittonLVMHTiffany

Mais de Negócios

Bolsa Família, bets e asiáticas: as pedras no sapato da indústria de calçados

Eles querem resolver a rotina das clínicas de saúde — e buscam investimento de R$ 5 milhões

Jurada do Shark Tank, ela transformou US$ 60 mil em dívidas em um negócio que fatura US$ 100 milhões

Startup quer facilitar a compra da casa própria e mira faturar R$ 17 milhões