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Lucro líquido do Real ABN Amro cai 5,9%

O lucro líquido do Real ABN Amro no Brasil, em 2003, caiu 5,9% em comparação a 2002, ficando em 1,14 bilhão de reais. Segundo a empresa divulgou nesta quarta-feira (4/2), a redução ocorreu em razão do impacto da valorização do real diante do dólar sobre as despesas tributárias geradas a partir do hedge (investimentos no […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

O lucro líquido do Real ABN Amro no Brasil, em 2003, caiu 5,9% em comparação a 2002, ficando em 1,14 bilhão de reais. Segundo a empresa divulgou nesta quarta-feira (4/2), a redução ocorreu em razão do impacto da valorização do real diante do dólar sobre as despesas tributárias geradas a partir do hedge (investimentos no exterior) do banco. Se não fossem os efeitos dessa posição, o lucro líquido teria registrado um aumento de 54%.

Já o lucro operacional cresceu 41%, atingindo 1,58 bilhão de reais. Pela observação dos demonstrativos contábeis, a queda da taxa de juros nominal ao longo de 2003 foi o principal motivo para esse resultado. As despesas da intermediação financeira caíram 40% de 2002 para 2003.

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Com a aquisição do Banco Sudameris, a carteira de crédito cresceu 57% em relação a 2002, chegando a 27 bilhões de reais. Isso pode explicar, em parte, a variação de 75,3% na provisão para créditos de liquidação duvidosa.

No comunicado oficial, o banco afirma que "tem como principal estratégia o crescimento das operações de crédito" e que seu objetivo é "servir adequadamente as necessidades de financiamento de seus clientes". Na nota, a empresa também afirma que "a qualidade da carteira apresentou-se estável".

Considerando todos os segmentos em que o banco atua, o ABN Amro encerrou o ano com 8,3 milhões de clientes e 4,1 milhões correntistas. A aquisição do Sudameris, em 13 de junho do ano passado, adicionou 700 mil clientes à carteira.

Ao contrário da variação negativa no resultado brasileiro, o desempenho mundial do grupo, também divulgado nesta quarta-feira (4/2) foi superior às projeções feitas inicialmente. O lucro líquido cresceu 31%, chegando ao patamar recorde de 3,16 bilhões de euros.

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