Lucro da Telefônica Brasil cai 10,7% no 4º trimestre
Empresa, que controla a Vivo, teve lucro de 1,115 bilhão, impactado por menor volume de juros sobre capital próprio
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2016 às 20h52.
SÃO PAULO - A Telefônica Brasil teve lucro líquido de 1,115 bilhão de reais no quarto trimestre, queda de 10,7 por cento ante mesma etapa de 2014, impactado principalmente por menor volume de juros sobre o capital próprio, disse a companhia.
O resultado operacional da maior operadora de telecomunicações do Brasil em receita, medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) foi de 3,43 bilhões de reais, avanço de 5,9 por cento na comparação ano a ano.
A margem Ebitda atingiu 31,9 por cento, alta de 0,8 ponto percentual.
No resultado, pro forma, considerando a GVT a partir de 1 de janeiro de 2014, a receita líquida operacional somou 10,76 bilhões de reais, alta de 3,4 por cento sobre um ano antes.
A Telefônica Brasil fechou 2015 com 96,8 milhões de linhas, queda de 6,3 por cento ano a ano, com destaque para terminais móveis pré-pagos, que caíram 18,2 por cento.
Segundo a companhia, o movimento refletiu a "política restritiva de desconexão de clientes não rentáveis, evidenciando o foco em clientes de maior valor".
Ao mesmo tempo em que deu sequência à 'limpeza da base', a operadora viu a receita de internet móvel avançar 52,9 por cento na comparação anual, a 2,14 bilhões de reais. Os acessos de TV por assinatura por sua vez cresceram 9,7 por cento ano a ano, para 1,788 milhão de assinantes.
Em outra frente, a Telefônica Brasil controlou os custos operacionais, que tiveram alta de 2,3 por cento no trimestre, a 7,33 bilhões de reais, nível bem inferior ao da inflação acumulada no ano, de 10,7 por cento, pelo IPCA.
Além disso, o custo dos serviços prestados cresceu apenas 0,7 por cento sobre um ano antes.
A empresa informou ainda que provisão para devedores duvidosos somou 272,1 milhões de reais, queda de 4,8 por cento sobre o quarto trimestre de 2014. O nível de inadimplência ficou em 1,7 por cento da receita bruta, queda de 0,1 ponto.
A operadora, que opera a marca Vivo, previu investir 8,9 bilhões de reais em 2016, 7,1 por cento a mais do que no ano passado, quase em linha com a inflação prevista para o Brasil neste ano.
SÃO PAULO - A Telefônica Brasil teve lucro líquido de 1,115 bilhão de reais no quarto trimestre, queda de 10,7 por cento ante mesma etapa de 2014, impactado principalmente por menor volume de juros sobre o capital próprio, disse a companhia.
O resultado operacional da maior operadora de telecomunicações do Brasil em receita, medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) foi de 3,43 bilhões de reais, avanço de 5,9 por cento na comparação ano a ano.
A margem Ebitda atingiu 31,9 por cento, alta de 0,8 ponto percentual.
No resultado, pro forma, considerando a GVT a partir de 1 de janeiro de 2014, a receita líquida operacional somou 10,76 bilhões de reais, alta de 3,4 por cento sobre um ano antes.
A Telefônica Brasil fechou 2015 com 96,8 milhões de linhas, queda de 6,3 por cento ano a ano, com destaque para terminais móveis pré-pagos, que caíram 18,2 por cento.
Segundo a companhia, o movimento refletiu a "política restritiva de desconexão de clientes não rentáveis, evidenciando o foco em clientes de maior valor".
Ao mesmo tempo em que deu sequência à 'limpeza da base', a operadora viu a receita de internet móvel avançar 52,9 por cento na comparação anual, a 2,14 bilhões de reais. Os acessos de TV por assinatura por sua vez cresceram 9,7 por cento ano a ano, para 1,788 milhão de assinantes.
Em outra frente, a Telefônica Brasil controlou os custos operacionais, que tiveram alta de 2,3 por cento no trimestre, a 7,33 bilhões de reais, nível bem inferior ao da inflação acumulada no ano, de 10,7 por cento, pelo IPCA.
Além disso, o custo dos serviços prestados cresceu apenas 0,7 por cento sobre um ano antes.
A empresa informou ainda que provisão para devedores duvidosos somou 272,1 milhões de reais, queda de 4,8 por cento sobre o quarto trimestre de 2014. O nível de inadimplência ficou em 1,7 por cento da receita bruta, queda de 0,1 ponto.
A operadora, que opera a marca Vivo, previu investir 8,9 bilhões de reais em 2016, 7,1 por cento a mais do que no ano passado, quase em linha com a inflação prevista para o Brasil neste ano.