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Lucro da MasterCard supera estimativas com folga

Receita da empresa cresceu mais de 27%, um montante de 1,8 bilhão de dólares

Executivo da empresa crê que consumidores estão gastando mais independente das incertezas econômicas (Laura Boushnak/AFP)

Executivo da empresa crê que consumidores estão gastando mais independente das incertezas econômicas (Laura Boushnak/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2011 às 12h06.

São Paulo - A MasterCard apurou lucro maior no terceiro trimestre - executivo da processadora de cartões também disse em uma teleconferência com analistas que os consumidores ainda estão gastando, apesar da incerteza econômica. Porém, as comparações de crescimento dos resultados da empresa devem ficar mais difíceis a partir deste mês.

A companhia registrou lucro líquido de 716 milhões dólares, ou 5,63 dólar por ação, acima dos 519 milhões de dólares, ou 3,94 dólar por ação, apurados um ano antes. O lucro líquido atribuível à empresa foi de 717 milhões de dólares, contra 518 milhões de dólares um ano antes.

A receita cresceu mais de 27 por cento para 1,8 bilhão de dólares.

Analistas estimavam que a MasterCard lucraria 4,82 dólar por ação, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S. Foi a maior superação dos resultados anteriores da empresa nos últimos dois anos, segundo dados da Thomson Reuters.

A MasterCard disse que as transações processadas avançaram 20,5 por cento.

A empresa reforçou seus esforços para atrair clientes norte-americanos da Visa, em um momento no qual a rival está expandindo seus negócios internacionais.

No ano passado, a MasterCard assinou contratos com bancos como o SunTrust Banks para processar transações de cartões, ganhando clientes que já trabalharam com cartões da Visa.

A MasterCard disse nesta quarta-feira que também está tendo algum sucesso internacionalmente, com o crescimento no processamento de transações no Brasil e na Holanda contribuindo para os resultados, e afirmou que uma expansão na Itália está a caminho.

As ações da MasterCard acumulam alta de 50 por cento neste ano, indo contra um declínio mais amplo em ações de empresas de serviços financeiros em 2011.

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