Exame Logo

Light reduz investimento em distribuidora em 2015

O grupo de energia prevê investimento de cerca de R$ 760 milhões em sua distribuidora em 2015 ante média anual de R$ 900 milhões a R$ 1 bilhão

Light: "o ano de 2015 é um ano de grandes dificuldades", disse o presidente da companhia (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de março de 2015 às 18h52.

São Paulo- O grupo de energia Light prevê investimento de cerca de 760 milhões de reais em sua distribuidora em 2015 ante média anual de 900 milhões a 1 bilhão de reais, afirmou o presidente da companhia, Paulo Roberto Pinto, nesta segunda-feira.

"O ano de 2015 é um ano de grandes dificuldades", disse o executivo em teleconferência com analistas.

"A empresa procurou se adequar à nova realidade do cenário econômico, da situação hidrológica e para uma possível racionalização de energia em que a capacidade de investimento da empresa fica comprometida", acrescentou.

Segundo ele, a apesar do corte nos investimentos totais da distribuidora, os recursos voltados à realização das Olimpíadas de 2016 "estão mantidos".

As ações da companhia fecharam em queda de 5,41 por cento nesta segunda-feira, enquanto o Ibovespa teve baixa de 1,59 por cento.

O presidente da Light comentou que o cenário hidrológico atual não indica melhorias ou "grandes otimismos" sobre a situação de baixo nível das represas de hidrelétricas. "Os dados até agora, já caminhando para o final do período úmido não são tão animadores e requerem uma preocupação adicional para as distribuidoras", disse Pinto.

As distribuidoras de energia estão arcando com altos custos relacionados ao elevado preço da energia no mercado de curto prazo, que tem sido mantido no teto do permitido para o ano diante do forte acionamento das termelétricas do país.

Segundo o executivo, o desempenho financeiro da companhia não pode ser atrelado aos fortes reajustes em suas tarifas desde o ano passado, uma vez que a Light está apenas repassando aumentos de custos aos consumidores.

A Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) autorizou reajuste de cerca de 20 por cento nas tarifas da empresa no final do ano passado e permitiu uma revisão tarifária extraordinária de 22,5 por cento em fevereiro deste ano para a companhia.

O diretor financeiro da empresa, João Batista Zolini Carneiro, comentou que objetivo da Light é de uma relação de endividamento medida pela dívida líquida sobre lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 3 vezes depois que a companhia encerrou o quarto trimestre com uma relação de 3,7 vezes.

Na avaliação de Carneiro, o mecanismo de bandeiras tarifárias e a elevação de seus valores devem ajudar a Light a obter uma geração maior de caixa, o que deve contribuir para a melhora do indicador de endividamento.

Veja também

São Paulo- O grupo de energia Light prevê investimento de cerca de 760 milhões de reais em sua distribuidora em 2015 ante média anual de 900 milhões a 1 bilhão de reais, afirmou o presidente da companhia, Paulo Roberto Pinto, nesta segunda-feira.

"O ano de 2015 é um ano de grandes dificuldades", disse o executivo em teleconferência com analistas.

"A empresa procurou se adequar à nova realidade do cenário econômico, da situação hidrológica e para uma possível racionalização de energia em que a capacidade de investimento da empresa fica comprometida", acrescentou.

Segundo ele, a apesar do corte nos investimentos totais da distribuidora, os recursos voltados à realização das Olimpíadas de 2016 "estão mantidos".

As ações da companhia fecharam em queda de 5,41 por cento nesta segunda-feira, enquanto o Ibovespa teve baixa de 1,59 por cento.

O presidente da Light comentou que o cenário hidrológico atual não indica melhorias ou "grandes otimismos" sobre a situação de baixo nível das represas de hidrelétricas. "Os dados até agora, já caminhando para o final do período úmido não são tão animadores e requerem uma preocupação adicional para as distribuidoras", disse Pinto.

As distribuidoras de energia estão arcando com altos custos relacionados ao elevado preço da energia no mercado de curto prazo, que tem sido mantido no teto do permitido para o ano diante do forte acionamento das termelétricas do país.

Segundo o executivo, o desempenho financeiro da companhia não pode ser atrelado aos fortes reajustes em suas tarifas desde o ano passado, uma vez que a Light está apenas repassando aumentos de custos aos consumidores.

A Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) autorizou reajuste de cerca de 20 por cento nas tarifas da empresa no final do ano passado e permitiu uma revisão tarifária extraordinária de 22,5 por cento em fevereiro deste ano para a companhia.

O diretor financeiro da empresa, João Batista Zolini Carneiro, comentou que objetivo da Light é de uma relação de endividamento medida pela dívida líquida sobre lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 3 vezes depois que a companhia encerrou o quarto trimestre com uma relação de 3,7 vezes.

Na avaliação de Carneiro, o mecanismo de bandeiras tarifárias e a elevação de seus valores devem ajudar a Light a obter uma geração maior de caixa, o que deve contribuir para a melhora do indicador de endividamento.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas brasileirasEnergiaEnergia elétricaInvestimentos de empresasLightServiços

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame