Justiça do Trabalho manda Vale pagar R$ 18 milhões
Companhia foi condenada por ter ignorado normas ambientais e de segurança do trabalho que teriam evitado as mortes de cinco trabalhadores
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2013 às 17h49.
Rio - Um tribunal da Justiça do Trabalho determinou que a Vale pague R$ 18,9 milhões em indenizações por ter ignorado normas ambientais e de segurança do trabalho que teriam evitado as mortes de cinco trabalhadores da empresa no Maranhão.
A Vale opera uma ferrovia no Estado e o maior porto exportador de minério de ferro do Brasil. Três funcionários da empresa e dois prestadores de serviços morreram nos últimos anos, disseram os procuradores públicos envolvidos no caso.
Além das indenizações, a Vale poderá ter de pagar multas diárias de até R$ 20 milhões se não cumprir 31 medidas corretivas determinadas pelo tribunal.
Entre outras coisas, a empresa terá de prover água potável a seus trabalhadores, instalar barreiras para evitar quedas nas instalações portuárias e implementar um programa de prevenção de riscos ambientais. A empresa também terá de garantir que prestadores de serviços terceirizados também cumpram essas normas.
Em fevereiro, ao abrir o processo, os procuradores do Maranhão inicialmente pediam uma indenização de R$ 37,8 milhões da Vale. A empresa não comentou a decisão. Fonte: Dow Jones Newswires.
Rio - Um tribunal da Justiça do Trabalho determinou que a Vale pague R$ 18,9 milhões em indenizações por ter ignorado normas ambientais e de segurança do trabalho que teriam evitado as mortes de cinco trabalhadores da empresa no Maranhão.
A Vale opera uma ferrovia no Estado e o maior porto exportador de minério de ferro do Brasil. Três funcionários da empresa e dois prestadores de serviços morreram nos últimos anos, disseram os procuradores públicos envolvidos no caso.
Além das indenizações, a Vale poderá ter de pagar multas diárias de até R$ 20 milhões se não cumprir 31 medidas corretivas determinadas pelo tribunal.
Entre outras coisas, a empresa terá de prover água potável a seus trabalhadores, instalar barreiras para evitar quedas nas instalações portuárias e implementar um programa de prevenção de riscos ambientais. A empresa também terá de garantir que prestadores de serviços terceirizados também cumpram essas normas.
Em fevereiro, ao abrir o processo, os procuradores do Maranhão inicialmente pediam uma indenização de R$ 37,8 milhões da Vale. A empresa não comentou a decisão. Fonte: Dow Jones Newswires.