Jovens de 20 anos pegaram US$ 9 mil dos pais para abrir uma startup — agora ela gera US$ 1 milhão
Conheça a história de Troy Bonde e Winston Alfieri, jovens empresário criadores da Sauz, uma marca de molhos, e como aplicaram fundamentos financeiros para caminharem rumo ao sucesso
Content Writer
Publicado em 25 de novembro de 2024 às 12h12.
Se Troy Bonde e Winston Alfieri fossem um pouco mais “espertos”, talvez nunca tivessem criado a Sauz — a marca de molho de macarrão que conquistou a Geração Z e hoje está em prateleiras de supermercados em todo os EUA.
Inspirados pela nova realidade de salas de aula cheias de álcool gel e termômetros, eles tiveram a ideia de criar um dispositivo que combinava as duas funções.
Sem experiência, mas cheios de coragem, entraram em contato com um fabricante na China pelo WhatsApp. Depois de algumas conversas, tomaram uma decisão ousada: enviaram US$ 9 mil — dinheiro emprestado dos pais — para um completo desconhecido. Foi uma aposta de alto risco, algo que um especialista em finanças corporativas chamaria de "uma decisão alavancada": uma aplicação de recursos limitada com expectativa de alto retorno. “Foi o momento mais assustador das nossas vidas”, admite Alfieri.
Contra todas as probabilidades, o plano deu certo
Uma semana e meia depois, dois pallets do dispositivo chegaram na casa dos pais de Bonde. Com o nome de NextPace Ventures, o negócio decolou rapidamente, atendendo até clientes como a rede de hotéis Best Western.
Mas o sucesso não durou. “Depois de três meses de crescimento, percebemos que a receita não ia continuar no mesmo ritmo”, conta Bonde.
Foi quando aplicaram, mesmo que sem saber, um dos princípios mais importantes das finanças corporativas : entender a viabilidade econômica de longo prazo de um negócio. Essa análise permitiu que mudassem de direção antes que o modelo se tornasse insustentável.
A nascente da Sauz
Durante noites trabalhando na NextPace, alimentavam-se de macarrão com molho de pote — o clássico cardápio universitário. Nas visitas ao mercado, notaram como marcas de bebidas como Olipop e Poppi chamavam atenção com embalagens vibrantes. “A energia do corredor de molhos para macarrão era quase inexistente”, diz Bonde. Foi aí que viram uma oportunidade.
Eles pegaram todo o lucro da NextPace, cerca de US$ 150 mil, e investiram na Sauz. Para juntar ainda mais capital, venderam seus carros — um Ford e um Mazda Miata. “Estávamos dispostos a arriscar tudo”, lembra Bonde.
Essa decisão, como em qualquer investimento estratégico , foi fundamentada por um fator essencial das finanças corporativas: o cálculo do risco versus retorno esperado. Alfieri e Bonde abriram mão de estabilidade para apostar em um produto com potencial disruptivo. “Estávamos jogando tudo na mesa, mas com uma visão clara do que queríamos alcançar.”
Enquanto os pais sonhavam com carreiras corporativas para os filhos, os dois precisaram ter uma conversa difícil. “Dizer para eles que íamos vender molho de macarrão foi insano”, ri Bonde. Até os amigos zombaram da ideia. “Um deles, que hoje é investidor da Sauz, nos disse: ‘Achei que vocês eram malucos.’”
A dupla apostou em sabores ousados. “Se fizéssemos uma pesquisa, ninguém pediria por isso”, explica Bonde. “Mas sabíamos que era algo que as pessoas adorariam assim que experimentassem.”
Além disso, eles alocaram parte significativa do orçamento no design e no marketing — outra decisão alinhada a conceitos de finanças corporativas , como priorizar investimentos em ativos intangíveis que aumentam o valor da marca.
A cara da nova geração
Com embalagens vibrantes e estratégias criativas no TikTok e Instagram, a Sauz se consolidou como a favorita entre os jovens. Hoje, com quatro sabores no portfólio, a marca fatura cerca de US$ 1 milhão por mês.
Essa trajetória reflete como a aplicação de fundamentos de finanças corporativas foi crucial para o crescimento sustentável. Para Bonde e Alfieri, o sucesso da Sauz só foi possível graças ao aprendizado na prática. “Sem aquele primeiro negócio, não existiria a Sauz”, reflete Bonde.
A Sauz é mais do que uma marca de molhos: é um exemplo do poder de combinar criatividade com fundamentos sólidos de gestão financeira. No final, fica a lição: todo profissional, independente da área, se beneficia ao entender os princípios de finanças corporativas — afinal, o sucesso é tão estratégico quanto saboroso.
Mas como desenvolver habilidade em finanças?
Reforçando o seu compromisso com a democratização da educação, a Faculdade EXAME apresenta uma nova edição do Pré-MBA em Finanças Corporativas – um treinamento introdutório ao seu curso de pós-graduação. Dessa vez, serão 2 mil vagas disponíveis.
O treinamento é voltado para quem deseja aprimorar a gestão financeira e se destacar num mercado cada vez mais competitivo. Por isso, ao longo de quatro aulas virtuais, os participantes terão acesso a um conteúdo robusto que inclui temas como análise financeira, planejamento estratégico e gestão de riscos.
Ao final do curso, que totaliza três horas de conteúdos teóricos e práticos, os participantes receberão um certificado de participação exclusivo. Para quem busca complementar o currículo, esse pode ser um diferencial competitivo para avançar na carreira ou buscar novas oportunidades de emprego.
Mas é preciso correr. Não apenas porque as inscrições estão abertas e as vagas são limitadas, mas também porque o programa está com condições especiais. Por tempo limitado, é possível garantir o acesso às aulas por apenas R$ 29,90.
EU QUERO ACOMPANHAR TREINAMENTO SOBRE FINANÇAS
*Este conteúdo é apresentado por Faculdade EXAME.