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Itaú Unibanco financiou menos veículos no 1º trimestre

O crédito a veículos teve queda de 8,0% em março ante dezembro, para R$ 37,086 bilhões

Carros: em relação ao mesmo período do ano passado, o recuo foi ainda maior, de 23,6% (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 10h16.

São Paulo - O Itaú Unibanco seguiu reduzindo a oferta de crédito para a aquisição em veículos no primeiro trimestre deste ano como já tinha sinalizado anteriormente.

Em contrapartida, a carteira de crédito consignado (com desconto das parcelas devidas em folha) foi o destaque de alta na pessoa física no período.

Os empréstimos consignados somaram R$ 180,636 bilhões nos três primeiros meses de 2014, queda de 0,6% ante dezembro e aumento de 10,3% em um ano.

O consignado impulsionou o desempenho da carteira ao avançar 9,2% e 51,6%, respectivamente, para R$ 24,652 bilhões. Imobiliário veio em seguida e totalizou R$ 19,165 bilhões ao final de março. O montante é 4,2% maior na comparação trimestral e 31,7% superior em 12 meses.

Na outra ponta, crédito a veículos teve queda de 8,0% em março ante dezembro, para R$ 37,086 bilhões. Em relação ao mesmo período do ano passado, o recuo foi ainda maior, de 23,6%.

Durante coletiva de imprensa anterior para comentar os resultados de 2013, Roberto Setubal, presidente-executivo do Itaú, disse que a carteira de veículos deve se estabilizar e voltar a crescer ao longo de 2014.

Ainda na pessoa física, o segmento de cartão de crédito caiu 2,3% em março ante dezembro, para R$ 52,966 bilhões. A cifra é, porém, 28,1% maior que a registrada em um ano.

No crédito pessoal, foram alcançados R$ 27,756 bilhões, alta de 3,3% e 1,8%, respectivamente e na mesma base de comparação.

A carteira de pessoa jurídica do Itaú teve declínio de 1,2% no primeiro trimestre ante o último de 2013, para R$ 227,656 bilhões. Em um ano, cresceu 9,7%.

Grandes empresas avançou 0,6% em março ante dezembro e 16,9% em 12 meses, para R$ 191,260 bilhões. O segmento de micro, pequenas e médias empresas teve queda de 1,9% e de 3,6%, respectivamente, para R$ 83,822 bilhões.

O segmento que mais cresceu na comparação trimestral na segmentação em produtos foi financiamento a exportação/importação com avanço de 6,6% e de 25,2% em 12 meses.

Capital de giro e veículos tiveram redução no volume de empréstimos no primeiro trimestre ante o quarto do ano passado, de 4,2% e 3,9%, respectivamente. Imobiliário e rural subiram 1,4% e 3,9%, nesta ordem.

O crédito para América Latina (excluindo Brasil), incluindo Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai e Uruguai, totalizou R$ 21,427 bilhões ao final de março, queda de 6,5% ante dezembro. Em um ano, foi registrado aumento de 22,9%.

Os empréstimos totais do Itaú, que inclui avais e fianças, encerraram março com saldo de R$ 480,120 bilhões, recuo de 0,7% ante a cifra de dezembro, de R$ 483,397 bilhões.

Na comparação anual, quando a carteira estava em R$ 434,239 bilhões, houve expansão de 10,6%. No quesito "ajustado", que considera debêntures, Certificados de Recebíveis Imobiliários e Commercial Paper, teve alta de 11,4% em 12 meses e atingiu R$ 508,2 bilhões. Ante dezembro foi registrada queda de 0,3%.

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Em contrapartida, a carteira de crédito consignado (com desconto das parcelas devidas em folha) foi o destaque de alta na pessoa física no período.

Os empréstimos consignados somaram R$ 180,636 bilhões nos três primeiros meses de 2014, queda de 0,6% ante dezembro e aumento de 10,3% em um ano.

O consignado impulsionou o desempenho da carteira ao avançar 9,2% e 51,6%, respectivamente, para R$ 24,652 bilhões. Imobiliário veio em seguida e totalizou R$ 19,165 bilhões ao final de março. O montante é 4,2% maior na comparação trimestral e 31,7% superior em 12 meses.

Na outra ponta, crédito a veículos teve queda de 8,0% em março ante dezembro, para R$ 37,086 bilhões. Em relação ao mesmo período do ano passado, o recuo foi ainda maior, de 23,6%.

Durante coletiva de imprensa anterior para comentar os resultados de 2013, Roberto Setubal, presidente-executivo do Itaú, disse que a carteira de veículos deve se estabilizar e voltar a crescer ao longo de 2014.

Ainda na pessoa física, o segmento de cartão de crédito caiu 2,3% em março ante dezembro, para R$ 52,966 bilhões. A cifra é, porém, 28,1% maior que a registrada em um ano.

No crédito pessoal, foram alcançados R$ 27,756 bilhões, alta de 3,3% e 1,8%, respectivamente e na mesma base de comparação.

A carteira de pessoa jurídica do Itaú teve declínio de 1,2% no primeiro trimestre ante o último de 2013, para R$ 227,656 bilhões. Em um ano, cresceu 9,7%.

Grandes empresas avançou 0,6% em março ante dezembro e 16,9% em 12 meses, para R$ 191,260 bilhões. O segmento de micro, pequenas e médias empresas teve queda de 1,9% e de 3,6%, respectivamente, para R$ 83,822 bilhões.

O segmento que mais cresceu na comparação trimestral na segmentação em produtos foi financiamento a exportação/importação com avanço de 6,6% e de 25,2% em 12 meses.

Capital de giro e veículos tiveram redução no volume de empréstimos no primeiro trimestre ante o quarto do ano passado, de 4,2% e 3,9%, respectivamente. Imobiliário e rural subiram 1,4% e 3,9%, nesta ordem.

O crédito para América Latina (excluindo Brasil), incluindo Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai e Uruguai, totalizou R$ 21,427 bilhões ao final de março, queda de 6,5% ante dezembro. Em um ano, foi registrado aumento de 22,9%.

Os empréstimos totais do Itaú, que inclui avais e fianças, encerraram março com saldo de R$ 480,120 bilhões, recuo de 0,7% ante a cifra de dezembro, de R$ 483,397 bilhões.

Na comparação anual, quando a carteira estava em R$ 434,239 bilhões, houve expansão de 10,6%. No quesito "ajustado", que considera debêntures, Certificados de Recebíveis Imobiliários e Commercial Paper, teve alta de 11,4% em 12 meses e atingiu R$ 508,2 bilhões. Ante dezembro foi registrada queda de 0,3%.

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