Investimentos da Vale somaram US$ 11,979 bilhões em 2014
Com esse total, a mineradora investiu 87% do previsto para 2014
Da Redação
Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 09h12.
São Paulo - Os investimentos da Vale em crescimento e manutenção totalizaram US$ 11,979 bilhões no ano passado, informou a companhia nesta quinta-feira, 26. O montante representa uma queda de 15,8% em relação ao registrado um ano antes.
Com esse total, a Vale investiu 87% do previsto para 2014. Já no quarto trimestre do ano os investimentos da companhia foram de US$ 3,747 bilhões.
A mineradora brasileira informa ainda que o segmento de minerais ferrosos recebeu aportes de US$ 1,523 bilhão no quarto trimestre do ano passado, ou 66,8% do total investido no período.
Carvão recebeu no intervalo de outubro a dezembro uma fatia de 22,4% e metais básicos, de 6,5%.
Levando-se em conta apenas os investimentos em execução de projetos, que foi de US$ 2,279 bilhões no quarto trimestre, US$ 1,523 bilhão foi destinado ao setor de minerais ferrosos.
Desse montante, 92% foram referentes a iniciativas de crescimento no negócio de minério de ferro, especialmente a expansão de Carajás, o projeto Itabiritos e, ainda, a rede de distribuição global, principalmente destinado ao centro de distribuição da Malásia.
Em relação ao projeto Serra Sul, o S11D, a companhia informou que o avanço físico alcançou no trimestre passado 42%, seguindo conforme o planejado.
Segundo o seu balanço, a companhia afirma que foi iniciada a montagem eletromecânica na mina e das correias transportadoras de longa distância e recebeu todos os eletrocentros para o sistema truckless, que é uma tecnologia que dispensa o uso de caminhões por meio do uso de correias transportadoras móveis. A Vale destaca que o início da operação da mina está mantido para o segundo semestre de 2016.
Para 2015 a Vale informou, no fim do ano passado, que programa investir US$ 10,17 bilhões, sendo US$ 6,358 bilhões destinados para a execução de projetos e US$ 3,809 bilhões, à manutenção das operações existentes.
Esse é o quarto ano consecutivo de recuo dos investimentos da companhia após o pico de US$ 18 bilhões em 2011.
A Vale registrou uma perda financeira de US$ 2,791 bilhões no quarto trimestre, queda de 32,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em relação aos três meses anteriores as perdas financeiras foram reduzidas em 17%.
A Vale explicou, no documento que acompanha seu balanço, que o resultado financeiro foi afetado, por exemplo, pelas perdas com variações monetárias e cambiais.
Ainda no documento, a mineradora ressaltou que o real se depreciou 8,4% em relação ao dólar.
"Apesar da Vale informar seu desempenho financeiro em dólares, a depreciação do real impacta seus resultados, pois a moeda funcional da empresa controladora da Vale SA é o real", explicou a companhia.
A Vale destaca, por outro lado, que o impacto da depreciação da moeda brasileira é não caixa no lucro, que é causado pelo efeito negativo na dívida líquida, que é principalmente denominada em dólar e pelos efeitos nos derivativos de forward e swaps, que são utilizados para minimizar a volatilidade do fluxo de caixa, principalmente em dólar, da companhia.
A companhia destaca que a depreciação do real, no outro sentido, gera efeitos positivos no fluxo de caixa, já que grande parte das receitas são geradas em dólar e os custos dos produtos vendidos são em reais.
São Paulo - Os investimentos da Vale em crescimento e manutenção totalizaram US$ 11,979 bilhões no ano passado, informou a companhia nesta quinta-feira, 26. O montante representa uma queda de 15,8% em relação ao registrado um ano antes.
Com esse total, a Vale investiu 87% do previsto para 2014. Já no quarto trimestre do ano os investimentos da companhia foram de US$ 3,747 bilhões.
A mineradora brasileira informa ainda que o segmento de minerais ferrosos recebeu aportes de US$ 1,523 bilhão no quarto trimestre do ano passado, ou 66,8% do total investido no período.
Carvão recebeu no intervalo de outubro a dezembro uma fatia de 22,4% e metais básicos, de 6,5%.
Levando-se em conta apenas os investimentos em execução de projetos, que foi de US$ 2,279 bilhões no quarto trimestre, US$ 1,523 bilhão foi destinado ao setor de minerais ferrosos.
Desse montante, 92% foram referentes a iniciativas de crescimento no negócio de minério de ferro, especialmente a expansão de Carajás, o projeto Itabiritos e, ainda, a rede de distribuição global, principalmente destinado ao centro de distribuição da Malásia.
Em relação ao projeto Serra Sul, o S11D, a companhia informou que o avanço físico alcançou no trimestre passado 42%, seguindo conforme o planejado.
Segundo o seu balanço, a companhia afirma que foi iniciada a montagem eletromecânica na mina e das correias transportadoras de longa distância e recebeu todos os eletrocentros para o sistema truckless, que é uma tecnologia que dispensa o uso de caminhões por meio do uso de correias transportadoras móveis. A Vale destaca que o início da operação da mina está mantido para o segundo semestre de 2016.
Para 2015 a Vale informou, no fim do ano passado, que programa investir US$ 10,17 bilhões, sendo US$ 6,358 bilhões destinados para a execução de projetos e US$ 3,809 bilhões, à manutenção das operações existentes.
Esse é o quarto ano consecutivo de recuo dos investimentos da companhia após o pico de US$ 18 bilhões em 2011.
A Vale registrou uma perda financeira de US$ 2,791 bilhões no quarto trimestre, queda de 32,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em relação aos três meses anteriores as perdas financeiras foram reduzidas em 17%.
A Vale explicou, no documento que acompanha seu balanço, que o resultado financeiro foi afetado, por exemplo, pelas perdas com variações monetárias e cambiais.
Ainda no documento, a mineradora ressaltou que o real se depreciou 8,4% em relação ao dólar.
"Apesar da Vale informar seu desempenho financeiro em dólares, a depreciação do real impacta seus resultados, pois a moeda funcional da empresa controladora da Vale SA é o real", explicou a companhia.
A Vale destaca, por outro lado, que o impacto da depreciação da moeda brasileira é não caixa no lucro, que é causado pelo efeito negativo na dívida líquida, que é principalmente denominada em dólar e pelos efeitos nos derivativos de forward e swaps, que são utilizados para minimizar a volatilidade do fluxo de caixa, principalmente em dólar, da companhia.
A companhia destaca que a depreciação do real, no outro sentido, gera efeitos positivos no fluxo de caixa, já que grande parte das receitas são geradas em dólar e os custos dos produtos vendidos são em reais.