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Investidores estrangeiros buscam indenizações da Vivendi

Fundos de pensão e instituições financeiras buscam bilhões de euros em indenizações por causa do modo como a empresa lidou com uma crise de liquidez

Vivendi: ex-acionistas, que perderam dinheiro quando quase 90% do valor de mercado do grupo de mídia evaporou, foram excluídos de uma ação coletiva nos EUA por uma decisão da Suprema Corte (Stuart Franklin/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2013 às 13h43.

Paris - Fundos de pensão e instituições financeiras de fora da França processaram a Vivendi na vara comercial de Paris, buscando bilhões de euros em indenizações por causa do modo como a empresa lidou com uma crise de liquidez durante a gestão do ex-presidente-executivo Jean-Marie Messier de 2000 a 2002.

Os ex-acionistas da Vivendi, que perderam dinheiro quando quase 90 por cento do valor de mercado do grupo de mídia e telecomunicações evaporou, estão movendo a ação na França pois foram excluídos de uma ação coletiva nos Estados Unidos por uma decisão da Suprema Corte, segundo advogados dos requerentes.

Ron Soffer, um advogado em Paris, disse representar cerca de 100 instituições financeiras dos EUA, da Alemanha, da Suécia e da Holanda que compraram as ações da Vivendi, negociadas em Paris, no período de 2000 a 2002.

"Dada a (...) decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, as cortes dos EUA não podem mais abrigar ações legais impetradas por acionistas que compraram ações for a dos EUA", explicou Soffer.

Os requerentes planejam basear seus argumentos na França nas averiguações do regulador do mercado de ações francês AMF, que determinou que a Vivendi era culpada de enganar o público e seus acionistas, decisão que foi confirmada em recurso em 2009.

No Brasil, a Vivendi controla operadora de telecomunicações GVT.

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Ron Soffer, um advogado em Paris, disse representar cerca de 100 instituições financeiras dos EUA, da Alemanha, da Suécia e da Holanda que compraram as ações da Vivendi, negociadas em Paris, no período de 2000 a 2002.

"Dada a (...) decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, as cortes dos EUA não podem mais abrigar ações legais impetradas por acionistas que compraram ações for a dos EUA", explicou Soffer.

Os requerentes planejam basear seus argumentos na França nas averiguações do regulador do mercado de ações francês AMF, que determinou que a Vivendi era culpada de enganar o público e seus acionistas, decisão que foi confirmada em recurso em 2009.

No Brasil, a Vivendi controla operadora de telecomunicações GVT.

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