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Indústria de eletroeletrônicos cresce pela primeira vez desde 2000

Em 2004, os fabricantes de eletrodomésticos aumentaram em 20% as vendas em comparação a 2003. É a primeira vez desde 2000 que o setor consegue crescer em relação ao ano anterior

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Desde 2000, a indústria eletroeletrônica não conseguia encerrar o ano com crescimento. Mas em 2004, o setor aumentou em torno de 20% nas vendas, segundo balanço preliminar divulgado nesta segunda-feira (10/1) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros). Apesar de robusto, o percentual de expansão deve ser relativizado. "Em 2004, parte do resultado foi influenciada pela baixa base de comparação do exercício anterior, mas neste ano o crescimento já se dará sobre bases mais elevadas", diz Paulo Saab, presidente da Eletros.

Para Saab, o aumento das vendas em relação ao exercício anterior pode significar a reversão da curva de queda e o inicio de uma retomada. A queda nos preços dos eletroeletrônicos associada à expansão do crédito e à recuperação do emprego foram os fatores determinantes para o resultado do setor em 2004. A demanda foi puxada principalmente pela linha de imagem e som, cujas vendas aumentaram 32,72% em relação a 2003, e pela linha branca, com incremento de 23,32%. Com uma performance mais modesta apesar de positiva, a linha de portáteis deve fechar o ano 8,52% acima de 2003. No total, o setor deve comercializar 35,78 milhões de unidades.

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Para este ano, a Eletros projeta um novo crescimento. O setor projeta para este ano vendas 6% maiores que em 2004. O resultado, entretanto, dependerá do desempenho da economia, da redução da taxa de juros e da carga tributária.

Os fabricantes de eletroeletrônicos projetam um crescimento do Produto Interno Bruto, em 2005, de 3,5%, se a política econômica do governo não mudar de curso. Saab destaca que as condições para que o processo de expansão se mantenha são a desvalorização do câmbio pouco acima da inflação (2%); a redução das taxas de juros nominais declinantes; aumento da massa salarial e inflação abaixo de 6%. "Nesse cenário, conseguiremos crescer em torno de 6%", afirma o presidente da Eletros.

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