Hyundai inicia operação no Brasil sob pressão salarial
A reivindicação do movimento sindical é por piso salarial similar ao das outras montadoras da região, como as japonesas Toyota e Honda, de R$ 1,6 mil
Da Redação
Publicado em 27 de agosto de 2012 às 11h09.
São Paulo - A fábrica da Hyundai em Piracicaba, no interior de São Paulo, inicia operações em 20 de setembro já sob pressão do movimento sindical. A reivindicação é por piso salarial similar ao das outras montadoras da região, como as japonesas Toyota e Honda, de R$ 1,6 mil. A Hyundai paga R$ 1,2 mil.
Junto com a parceira Kia Motors, a companhia é a quinta maior fabricante mundial de carros, e essa é sua primeira investida na América Latina. Uma fábrica em Goiás, do grupo brasileiro Caoa, produz alguns veículos da Hyundai, mas sob licença.
No início do mês, o Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba realizou assembleia nos portões da fábrica e atrasou em uma hora a entrada do 1,5 mil funcionários que estão em treinamento e dão retoques finais para iniciar a montagem do compacto HB20, o primeiro da marca no País. Já tivemos 11 reuniões com representantes da Hyundai nos últimos meses, mas a negociação é muito difícil, disse José Florêncio da Silva, presidente do sindicato, ligado à Força Sindical. O piso salarial dos metalúrgicos em Piracicaba é de R$ 1.064.
Embora a Hyundai pague um pouco mais, o sindicalista defende valor igual ao das demais montadoras do interior de São Paulo, que pagam piso 30% maior. Outro pedido é a redução da jornada de trabalho, que é de 44 horas semanais, enquanto nas outras empresas é de 40 a 42 horas.
No ano passado, a convite da Hyundai, Silva visitou as fábricas na Coreia do Sul e tentou saber quanto ganha o operário coreano. Apenas responderam que o salário é bom. A mão de obra foi um dos itens da cesta de custos que a Hyundai levou em conta ao escolher Piracicaba para a fábrica, que terá capacidade para 150 mil veículos ao ano. A partir de 2013, estão previstos mais dois modelos, um sedã e um utilitário.
O gerente de Relações Públicas da Hyundai, Maurício Jordão, disse que a empresa mantém negociações com o sindicato para discutir a equiparação salarial, mas ressalta que, por ser a primeira montadora na cidade, a mão de obra ainda está sendo formada. Embora a produção comece em setembro e as vendas do HB20 em outubro, a inauguração oficial da fábrica só ocorrerá em novembro, em razão da agenda de executivos e autoridades da Coreia e do Brasil. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
São Paulo - A fábrica da Hyundai em Piracicaba, no interior de São Paulo, inicia operações em 20 de setembro já sob pressão do movimento sindical. A reivindicação é por piso salarial similar ao das outras montadoras da região, como as japonesas Toyota e Honda, de R$ 1,6 mil. A Hyundai paga R$ 1,2 mil.
Junto com a parceira Kia Motors, a companhia é a quinta maior fabricante mundial de carros, e essa é sua primeira investida na América Latina. Uma fábrica em Goiás, do grupo brasileiro Caoa, produz alguns veículos da Hyundai, mas sob licença.
No início do mês, o Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba realizou assembleia nos portões da fábrica e atrasou em uma hora a entrada do 1,5 mil funcionários que estão em treinamento e dão retoques finais para iniciar a montagem do compacto HB20, o primeiro da marca no País. Já tivemos 11 reuniões com representantes da Hyundai nos últimos meses, mas a negociação é muito difícil, disse José Florêncio da Silva, presidente do sindicato, ligado à Força Sindical. O piso salarial dos metalúrgicos em Piracicaba é de R$ 1.064.
Embora a Hyundai pague um pouco mais, o sindicalista defende valor igual ao das demais montadoras do interior de São Paulo, que pagam piso 30% maior. Outro pedido é a redução da jornada de trabalho, que é de 44 horas semanais, enquanto nas outras empresas é de 40 a 42 horas.
No ano passado, a convite da Hyundai, Silva visitou as fábricas na Coreia do Sul e tentou saber quanto ganha o operário coreano. Apenas responderam que o salário é bom. A mão de obra foi um dos itens da cesta de custos que a Hyundai levou em conta ao escolher Piracicaba para a fábrica, que terá capacidade para 150 mil veículos ao ano. A partir de 2013, estão previstos mais dois modelos, um sedã e um utilitário.
O gerente de Relações Públicas da Hyundai, Maurício Jordão, disse que a empresa mantém negociações com o sindicato para discutir a equiparação salarial, mas ressalta que, por ser a primeira montadora na cidade, a mão de obra ainda está sendo formada. Embora a produção comece em setembro e as vendas do HB20 em outubro, a inauguração oficial da fábrica só ocorrerá em novembro, em razão da agenda de executivos e autoridades da Coreia e do Brasil. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.