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"HSBC está pronto para crescer", diz novo presidente do banco no Brasil

segundo um levantamento da consultoria Austin Asis, o HSBC vem mantendo os mesmos 2,1% de participação no mercado brasileiro desde o ano 2000 Youssef Nasr, o novo presidente do banco no Brasil, elogiou a eficiência e a agressividade dos bancos brasileiros, mas disse que o HSBC está preparado e bem equipado para fazer aumentar sua […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

segundo um levantamento da consultoria Austin Asis, o HSBC vem mantendo os mesmos 2,1% de participação no mercado brasileiro desde o ano 2000 Youssef Nasr, o novo presidente do banco no Brasil, elogiou a eficiência e a agressividade dos bancos brasileiros, mas disse que o HSBC está preparado e bem equipado para fazer aumentar sua fatia daqui para frente.

Nasr lembrou que no início de outubro, o banco anunciou a compra do Lloyds e da financeira Losango, por 490 milhões de libras. "Banco é um negócio simples que requer paciência e persistência", disse Nasr. "Não é um negócio que requer idéias mirabolantes".

Há apenas quatro dias no país, o libanês naturalizado americano disse que a vinda não significou um retrocesso na carreira. Executivo do HSBC desde 1976, Nasr deixou o posto de principal executivo do banco nos Estados Unidos para vir para o país. "Sempre trabalhei nos países do G-7", disse ele. "Mas faltava a experiência num país emergente".

Nars dividirá o comando da operação brasileira do banco com dois outros executivos: o brasileiro Emilson Alonso, atual vice-presidente que será promovido a chief executive officer (CEO) e o inglês Guy Millar, atual chief operating officer (COO) do banco em Hong Kong que assumirá a mesma posição no Brasil.

O executivo afirmou que sua primeira tarefa no novo cargo é conhecer as estrutura do banco, seus principais executivos, além de personalidades de destaque. Na manhã desta quarta-feira (30/10), ele visitou quatro agências do HSBC na cidade de São Paulo. Amanhã, Nars deverá se encontrar com o prefeito de Curitiba e, nos próximos dias, com Henrique Meirelles, presidente do Banco Central.

Nars também negou que a gradual redução dos juros no país possa ser prejudicial ao desempenho do banco, uma vez que a queda da rentabilidade com os títulos públicos será compensada com o aumento do fluxo de capital movimentado pelos bancos. "Se juros baixos significassem falta de lucro, os Estados Unidos não teriam bancos." Disse também que o HSBC perseguirá um crescimento orgânico, sem fechar os olhos para possíveis aquisições. Dentro dessa estratégia, afirmou Nars, a Losango - uma das maiores do mercado, com 111 lojas e 12 milhões de clientes - terá papel importante. "Com a perspectiva de melhoria da renda, os clientes da Losango poderão se tornar mais aptos a ser clientes do banco", afirmou Nars.

O executivo também se mostrou otimista quanto à política monetária do governo Lula e o crescimento de 7% PIB americano, divulgado nesta quinta-feira (30/10), que beneficia a economia brasileira.

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