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Grupo de acionistas da Syngenta se opõe a venda à ChemChina

O diretor administrativo do grupo que afirmou representar cerca de 10 por cento do capital da Syngenta atacou o presidente do Conselho da empresa, Michel Demare

Syngenta: a Syngenta não comentou sobre a situação das negociações (Arnd Wiegmann/REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 09h36.

Zurique - Um grupo de acionistas da Syngenta disse que se opõe a qualquer venda da companhia para a estatal chinesa ChemChina e pediu a saída da liderança do grupo suíço de agroquímicos.

Em carta ao jornal Basler Zeitung, o diretor administrativo do grupo que afirmou representar cerca de 10 por cento do capital da Syngenta atacou o presidente do Conselho da empresa, Michel Demare.

"A diretoria está em uma rua sem saída, da qual não consegue sair por própria conta", escreveu Folke Rausher. "Então a única alternativa é uma renovação ampla da diretoria na próxima reunião anual".

Demare disse na semana passada que a Syngenta está em negociações sobre uma possível fusão e avalia uma série de opções.

Ele havia afirmado no mês passado que a companhia de químicos agrícola mantém conversas com a ChemChina, a gigante de sementes norte-americana Monsanto e outras.

"Pode-se perguntar justificadamente se o Conselho realmente pensou amplamente sobre as consequências de se estatizar a Syngenta por uma venda para uma estatal de um país comunista", escreveu Rausher.

"Qualquer um que vive em uma economia bem-sucedida marcada por valores liberais assume uma visão crítica de tal nacionalização".

A Syngenta não comentou sobre a situação das negociações.

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Zurique - Um grupo de acionistas da Syngenta disse que se opõe a qualquer venda da companhia para a estatal chinesa ChemChina e pediu a saída da liderança do grupo suíço de agroquímicos.

Em carta ao jornal Basler Zeitung, o diretor administrativo do grupo que afirmou representar cerca de 10 por cento do capital da Syngenta atacou o presidente do Conselho da empresa, Michel Demare.

"A diretoria está em uma rua sem saída, da qual não consegue sair por própria conta", escreveu Folke Rausher. "Então a única alternativa é uma renovação ampla da diretoria na próxima reunião anual".

Demare disse na semana passada que a Syngenta está em negociações sobre uma possível fusão e avalia uma série de opções.

Ele havia afirmado no mês passado que a companhia de químicos agrícola mantém conversas com a ChemChina, a gigante de sementes norte-americana Monsanto e outras.

"Pode-se perguntar justificadamente se o Conselho realmente pensou amplamente sobre as consequências de se estatizar a Syngenta por uma venda para uma estatal de um país comunista", escreveu Rausher.

"Qualquer um que vive em uma economia bem-sucedida marcada por valores liberais assume uma visão crítica de tal nacionalização".

A Syngenta não comentou sobre a situação das negociações.

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