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Grandes empresas tomam medidas contra crise da água

Empresas como Whirlpool, Syngenta, Aquapolo Ambiental e Nestlé investem em reúso, poços e fazendo campanhas de conscientização de funcionários

Prédio da Nestlé: poço e corte da academia para funcionários (.)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2015 às 15h23.

São Paulo - Grandes empresas como Whirlpool , Syngenta , Aquapolo Ambiental e Nestlé estão investindo em reúso de água, abertura de poços profundos e conscientização dos funcionários como medidas "emergenciais" para combater a crise hídrica no País. Algumas delas também estão aumentando a capacidade de geradores de energia e até fechando academias de ginástica nas sedes. As principais ações de curto prazo foram compartilhadas por representantes das companhias durante seminário "Eficiência no Uso de Recursos Naturais" promovido pela Amcham Brasil.

Uma das maiores fabricantes mundiais de eletrodomésticos, responsável pelas marcas Brastemp e Consul, a Whirlpool afirma que está investindo para aumentar a capacidade de reúso da água nas fábricas do país, atualmente em 30%. Outra medida é o aumento da eficiência do sistema de distribuição do líquido para as unidades. A companhia diz ainda estar investindo na instalação de poços profundos "certificados", além da conscientização dos funcionários sobre a utilização racional da água.

A Aquapolo Ambiental, empresa criada pela parceria entre a Odebrecht Ambiental e a Sabesp para produção de água e reúso industrial, está focando no aumento da capacidade dos geradores já instalados e na instalação de novos equipamentos. A Syngenta, ligada ao agronegócio, por sua vez, tem buscado fontes alternativas de água, principalmente por meio de novos poços profundos e da "maximização" dos que já existem. A companhia ressalta que deve começar a reutilizar água em breve.

Já a Nestlé diz que a principal medida de curto prazo adotada para combater a crise hídrica tem sido a abertura de poços profundos artesanais. A empresa afirma que também negocia com os funcionários o fechamento da academia localizada na sede da empresa em São Paulo. A companhia ressalta também que está realizando manutenção nos geradores adquiridos ainda no racionamento de 2001, que juntos têm a capacidade de gerar até 15% da energia necessária pelas fábricas, por meio do diesel.

Também presente no evento, a Volkswagen afirmou que não tem nenhum plano emergencial de combate à crise hídrica. O gerente executivo da Divisão de Energia da montadora, Michael Lehmann, argumenta que a companhia já vem trabalhando no consumo sustentável "naturalmente". Ele destacou, porém, que a empresa tem tentando conscientizar fornecedores de sua cadeia de produção a elaborar planos e a compartilhar as medidas já adotadas no longo prazo.

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Uma das maiores fabricantes mundiais de eletrodomésticos, responsável pelas marcas Brastemp e Consul, a Whirlpool afirma que está investindo para aumentar a capacidade de reúso da água nas fábricas do país, atualmente em 30%. Outra medida é o aumento da eficiência do sistema de distribuição do líquido para as unidades. A companhia diz ainda estar investindo na instalação de poços profundos "certificados", além da conscientização dos funcionários sobre a utilização racional da água.

A Aquapolo Ambiental, empresa criada pela parceria entre a Odebrecht Ambiental e a Sabesp para produção de água e reúso industrial, está focando no aumento da capacidade dos geradores já instalados e na instalação de novos equipamentos. A Syngenta, ligada ao agronegócio, por sua vez, tem buscado fontes alternativas de água, principalmente por meio de novos poços profundos e da "maximização" dos que já existem. A companhia ressalta que deve começar a reutilizar água em breve.

Já a Nestlé diz que a principal medida de curto prazo adotada para combater a crise hídrica tem sido a abertura de poços profundos artesanais. A empresa afirma que também negocia com os funcionários o fechamento da academia localizada na sede da empresa em São Paulo. A companhia ressalta também que está realizando manutenção nos geradores adquiridos ainda no racionamento de 2001, que juntos têm a capacidade de gerar até 15% da energia necessária pelas fábricas, por meio do diesel.

Também presente no evento, a Volkswagen afirmou que não tem nenhum plano emergencial de combate à crise hídrica. O gerente executivo da Divisão de Energia da montadora, Michael Lehmann, argumenta que a companhia já vem trabalhando no consumo sustentável "naturalmente". Ele destacou, porém, que a empresa tem tentando conscientizar fornecedores de sua cadeia de produção a elaborar planos e a compartilhar as medidas já adotadas no longo prazo.

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